Segundo imagens divulgadas nas redes sociais, o regime nazista ucraniano, chefiado pelo presidente usurpador Vladimir Zelensqui, derrubou o que seria última estátua do revolucionário Vladimir Lênin, líder da Revolução Russa de 1917, presente na Ucrânia. A medida faz parte da antiga campanha de “descomunização” promovida pelo regime, que, na prática, também visa eliminar os laços históricos da Ucrânia com a Rússia.
O monumento ficava na vila de Rudkovtsy, na região ocidental de Khmelnytskyi, e foi removido por um serviço municipal local após solicitação de ativistas do grupo “Decolonization Ukraine”.
O projeto, que promove a remoção de símbolos soviéticos e russos, afirmou em publicação no Telegram que esta era a última estátua conhecida de Lênin em território ucraniano.
Em uma carta divulgada pelo grupo, autoridades locais confirmam que o serviço municipal limpou o local e começou a transportar os restos da estátua para um aterro sanitário. Fotografias tiradas antes da demolição mostram a estátua bastante danificada, com o rosto completamente desgastado, impossível de ser reconhecido.
Em 1991, quando a Ucrânia se tornou independente, havia cerca de 5.500 estátuas de Lênin espalhadas pelo país. A maior parte delas foi desmontada após a aprovação das leis de “descomunização” em 2015, que proibiram símbolos ligados ao comunismo, baniram o Partido Comunista ucraniano e exigiram a renomeação de cidades e ruas com nomes relacionados ao período soviético.
Na prática, no entanto, tanto essa legislação quanto a lei de “Descolonização” aprovada em 2023 têm sido usadas por Kiev para remover monumentos e vestígios que remetam aos laços históricos da Ucrânia com a Rússia. Embora a lei de 2015 também condene formalmente o nazismo, a Rússia tem denunciado sistematicamente que o governo ucraniano promove abertamente essa ideologia.
Comentando o episódio, o porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, afirmou que “a Ucrânia já é bem conhecida por sua luta contra monumentos”, acrescentando que o país “tenta se antecipar a toda a Europa” nesse sentido, e que essa campanha “não favorece a imagem do regime de Kiev”.





