Neste domingo (30), o Partido da Causa Operária (PCO) irá realizar um ato em memória de Natália Pimenta, dirigente nacional da organização e vice-presidente do Instituto Brasil-Palestina (Ibraspal). O presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, classificou sua morte como um “verdadeiro assassinato” orquestrado pela burocracia estatal, que não forneceu o remédio vital em tempo hábil.
Desde o anúncio da perda da companheira que dedicou 27 de seus 40 anos à luta, as redes sociais foram tomadas por mensagens que, além do pesar, evidenciam a profunda revolta com as circunstâncias de sua morte e o reconhecimento de seu legado.
O sentimento de luto se mistura com a indignação, como expressou um usuário chamado Pedro R, ao afirmar que Natália “morreu porque uma juíza vagabunda qualquer decidiu que ela teria que morrer”, ressaltando que o tratamento era negado por ser “caro demais” para ser custeado pelo Estado. O mesmo foi dito por outro perfil de nome Susana:
“O caso da companheira Natália Pimenta […] é um exemplo claro de como advogados gastam boa parte do tempo fazendo recursos simplesmente porque juízes não leem nada.”
Outros, como Leonardo Silva, elevam Natália ao patamar de símbolo de resistência: “Natália é nossa Mártir”. Sua relevância política e pessoal é destacada por Luan Monteiro: “Natália foi uma das pessoas mais incríveis que pisou neste mundo. Uma vida inteira dedicada aos trabalhadores, aos palestinos e à construção do PCO”.
Apesar das divergências políticas, o respeito ao luto e ao legado também foi manifestado. O perfil Voz da Liberdade prestou seus pêsames e elogiou a postura de lealdade aos princípios de seu pai, Rui Costa Pimenta, concluindo: “ela está em paz agora!”. Da mesma forma, Samuel Lima reconheceu que “a gente pode ter as nossas divergências, mas não nos impede de demonstrar o nosso sentimento”, enquanto Lucas Gregório desejou: “que Natália Pimenta descanse em paz após essa longa luta. Minhas condolências à família e partido”.
O caso de Natália Pimenta é um símbolo do sofrimento de milhões de pessoas no Brasil, onde a prioridade é o lucro dos bancos em detrimento da vida. O ato de homenagem e denúncia visa não apenas celebrar a vida e o legado de Natália, mas transformá-la em uma bandeira de luta contra a barbárie do sistema judicial e de saúde que opera a serviço dos bilionários contra o cidadão comum.
O ato ocorrerá às 11h deste domingo (30), na Casa de Portugal, no centro de São Paulo.





