Petróleo

Não explorar a Margem Equatorial é um crime contra o Brasil

Enquanto Suriname e Guiana prosperam, identitários e ongueiros querem condenar o povo brasileiro à miséria e ao atraso

A Margem Equatorial, uma vasta faixa de águas profundas que se estende do Rio Grande do Norte ao Amapá, guarda um tesouro que o Brasil insiste em ignorar: bilhões de barris de petróleo que poderiam catapultar o país a um novo patamar de desenvolvimento econômico e soberania energética.
Enquanto nas nações vizinhas como Suriname e Guiana grandes petroleiras estrangeiras exploram as reservas e lucram, no Brasil estes mesmos países imperialistas fazem propaganda pela não exploração do petróleo brasileiro pelo Brasil, fazendo até mesmo alguns setores a se ternarem  reféns desta sabotagem orquestrada pele imperialismo, suas ONGs ambientalistas e figuras como a ministra Marina Silva e a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP). Não explorar essa riqueza não é apenas uma escolha equivocada — é um crime contra o povo brasileiro.
Na bacia Guiana-Suriname, a exploração de petróleo já rende frutos impressionantes. A Guiana acumula mais de 13 bilhões de barris de óleo equivalente (boe) descobertos na última década, enquanto o Suriname, com 2,2 bilhões de boe recuperáveis, se consolida como um polo energético emergente.
Gigantes como Shell, TotalEnergies e Chevron investem pesado: entre 2024 e 2027, o Suriname deve receber US$ 9,5 bilhões, com destaque para o projeto GranMorgu, que prevê produção de 220 mil barris por dia a partir de 2028. A Petronas, da Malásia, também avança com pesquisas sísmicas e descobertas como Sloanea-1 e Roystonea-1, que somam mais de 500 milhões de boe.
No Suriname, 17,5% da população vive abaixo da linha da pobreza; na Guiana, 48,4%. Ambos apostam no petróleo para mudar essa realidade, com fundos soberanos e infraestrutura energética — algo que o Brasil, com seus 8,5% de pobres, poderia replicar em escala ainda maior.
O Brasil já pagou caro por não explorar seu petróleo. Na década de 1970, a dependência de importações durante o choque do petróleo fez a dívida externa explodir, jogando o país na maior crise econômica de sua história. Sob o comando do general João Figueiredo, a economia colapsou, a inflação disparou e o FMI assumiu as rédeas, impondo austeridade que puniu os trabalhadores.
Só com o pré-sal, descoberto no governo Lula, o Brasil rompeu esse ciclo, tornando-se o décimo maior produtor mundial de petróleo e garantindo soberania energética. Hoje, porém, a Margem Equatorial é sabotada pelos mesmos interesses que tentaram desacreditar o pré-sal: a imprensa alinhada ao imperialismo e os “ongeiros” que servem às potências estrangeiras.
Enquanto ExxonMobil e Total exploram as riquezas da Guiana e do Suriname sem resistência, no Brasil a exploração da Margem Equatorial enfrenta bloqueios absurdos. O Ibama, sob influência de Marina Silva, nega até a pesquisa de prospecção, alegando riscos ambientais na Foz do Amazonas — a 500 km das áreas de perfuração! Trata-se de um pretexto ridículo: um rio do tamanho do Amazonas seria “poluído” por poços offshore? É uma balela que não resiste à lógica, mas serve aos interesses de quem quer manter o Brasil atrasado.
A verdadeira razão para essa paralisia não é o meio ambiente, mas o imperialismo. Historicamente, as potências estrangeiras combateram o desenvolvimento nacional brasileiro. Quando se falou em explorar petróleo no século XX, “especialistas” e a imprensa, como o Globo, garantiam que o Brasil não tinha reservas.
Hoje, sabemos que somos uma potência petrolífera, mas a campanha contra a Margem Equatorial repete o mesmo roteiro. Marina Silva, financiada por ONGs internacionais, e Sâmia Bomfim, com sua demagogia ecológica, são peças desse jogo. Elas não defendem o planeta — defendem os interesses de quem não quer ver o Brasil prosperar.
Se o Brasil explorasse a Margem Equatorial, poderia gerar bilhões em receitas, financiar infraestrutura, saúde e educação, e reduzir a pobreza como seus vizinhos. Mas o governo Lula, apesar de sinalizar apoio à exploração, está paralisado por essa ala “ongeira” do PT e do PSOL. O resultado? Um país rico em recursos, mas preso à miséria por uma política que queima dinheiro em nome de uma causa falsa. 

Não explorar a Margem Equatorial é condenar os amapaenses e todos os brasileiros à pobreza . É entregar nossa soberania ao imperialismo, que bloqueia não só o petróleo, mas ferrovias, hidrelétricas e qualquer passo rumo ao desenvolvimento.
Contra isso, até os bolsonaristas, oportunistas que sejam, apoiam a exploração — e o PT, ao ceder aos “ongeiros”, arrisca perder mais uma bandeira popular. Rui Costa Pimenta, presidente nacional do PCO, resume o caso:
“O que leva o Ibama a relegar os amapaenses à pobreza, proibindo até a prospecção na Margem Equatorial, é coisa de hospício. Ninguém no mundo se nega a explorar seu petróleo. Dizem que é para salvar o planeta, mas isso é uma grande balela. O verdadeiro motivo é o imperialismo, que sempre lutou contra o desenvolvimento brasileiro. Se o Brasil tivesse uma produção como a da Arábia Saudita, seria difícil controlá-lo. Lula quer explorar, mas está refém de figuras como Marina Silva, financiada por ONGs internacionais, e o governo fica paralisado. É um crime contra o povo.”

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