O Brasil recebeu em janeiro o pedido de aprovação para que “Israel” nomeie Gali Dagan como novo embaixador no país. O agrément, um procedimento diplomático necessário para oficializar a nomeação, foi encaminhado ao Itamaraty na segunda metade do mês.
Até quarta-feira (19), o governo brasileiro ainda não havia respondido ao pedido. Segundo a tradição diplomática, solicitações desse tipo não são formalmente negadas, mas podem ficar sem resposta caso haja objeções por parte do país anfitrião.
A demora na resposta do Itamaraty pode ser um indício de que não há interesse do governo brasileiro em manter relações diplomáticas com os genocidas. Lula já foi assertivo em criticar o genocídio na Faixa de Gaza em algumas ocasiões.
Trata-se de uma oportunidade para ampliar a campanha para que Lula rompa definitivamente as relações diplomáticas e comerciais com “Israel”. Esse seria um exemplo impactante de repúdio ao genocídio contra os palestinos, sendo o Brasil um país muito importante na política mundial.
O Brasil possui várias parcerias com “Israel”, desde comércio militar, a vínculos de universidades brasileiras, com entidades sionistas, um verdadeiro absurdo. O governo de Lula, deveria se posicionar como um representante dos trabalhadores brasileiros, e de apoio internacional aos setores oprimidos, resgatar seu histórico de solidariedade com os povos oprimidos do restante do mundo e tomar uma iniciativa combativa diante do sionismo e do genocídio contra os palestinos.
Devemos aproveitar esse atraso na resposta diplomática para o embaixador “israelense” para exigir que Lula rompa imediatamente todas as relações com os criminosos e genocidas de “Israel”!