Austrália

Muçulmano se torna herói ao interromper tiroteio em evento judeu

Homem de origem desarmou atirador com rifle

Ahmed al-Ahmed, um cidadão australiano de 43 anos e proprietário de uma frutaria com origem síria, está sendo aclamado como um herói nacional após sua intervenção decisiva durante um tiroteio em massa em Sidnei, na Austrália. O incidente ocorreu em 14 de dezembro de 2025, no popular balneário de Bondi Beach, durante a celebração da Hanucá por parte da comunidade judaica local. A Hanucá, também conhecida como o Festival das Luzes, é uma celebração judaica de oito dias que geralmente ocorre entre o final de novembro e o final de dezembro.

O ataque resultou na morte trágica de pelo menos 15 pessoas, e 40 ficaram feridas. De acordo com a Polícia de Nova Gales do Sul, o tiroteio envolveu dois suspeitos, um dos quais foi morto. Foi neste cenário que Ahmed al-Ahmed agiu. Vídeos que circularam nas redes sociais capturaram o momento em que Al-Ahmed correu em direção a um dos agressores, que estava empunhando um rifle longo. Em um ato de coragem, ele conseguiu lutar e tirar o rifle do suspeito, chegando a apontar a arma roubada de volta para o atacante. O agressor perdeu o equilíbrio e recuou em direção a uma ponte onde o segundo atacante estava localizado.

O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, confirmou a identidade de Al-Ahmed e informou que o herói sofreu ferimentos graves, tendo sido atingido por dois tiros durante sua intervenção, e foi submetido a uma cirurgia no hospital. Ele ressaltou que Al-Ahmed “assumiu o risco da arma daquele perpetrador, e sofreu ferimentos graves como resultado disso”.

Mustafa Asad, um parente de Al-Ahmed, explicou à imprensa que a intervenção foi um “ato humanitário”, já que seu parente “não aguentava ver pessoas morrendo”. Al-Ahmed é cidadão australiano de origem síria, vindo da aldeia de Nayrab, em Idlib.

A coragem de Al-Ahmed, um muçulmano salvando vidas em um evento judaico, foi amplamente celebrada em todo o mundo. Chris Minns, o governador do estado de Nova Gales do Sul, declarou que Al-Ahmed era um “herói genuíno” e que sua bravura salvou inúmeras vidas.

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