O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) emitiu uma nota oficial para expressar sua solidariedade ao povo venezuelano, condenando as recentes ações do governo dos Estados Unidos. Em um comunicado publicado em sua página, o movimento brasileiro acusa os Estados Unidos de uma “ofensiva imperialista” e pede apoio ao “país irmão” frente às supostas agressões.
O texto do MST, publicado em 20 de agosto de 2025, denuncia a escalada de tensões entre os países. Segundo a nota, os Estados Unidos estariam intensificando “as ações… contra o Presidente Nicolás Maduro”. O grupo critica diretamente o governo de Donald Trump, que anunciou um aumento da recompensa pela captura do líder venezuelano. A nota afirma que “Trump ofertou 50 milhões de dólares pela ‘cabeça’ de Maduro”. Para o MST, essa atitude é ilegítima, pois os EUA não teriam “legitimidade para ofender a soberania de qualquer país”.
O movimento também menciona as sanções e bloqueios impostos pelos EUA, comparando-os aos que afetam Cuba. A nota acusa Washington de impedir a entrada de “alimentos, recursos energéticos, medicamentos e outros itens essenciais para a população da Venezuela”. Além disso, o MST alega que os EUA “saquearam e roubaram recursos públicos legítimos do país sul-americano”.
A nota do MST defende a “Revolução Bolivariana”, argumentando que, graças a ela, a Venezuela “não é mais um quintal estadunidense”. O movimento vê as ações de Trump como uma tentativa de retomar o controle sobre o território e o petróleo venezuelano.
Ainda na nota, o MST traça um paralelo entre as ações de Trump contra a Venezuela e as supostas tentativas de desestabilização do Brasil, afirmando que o ex-presidente americano “tenta fazer com o Brasil: acionar traidores da pátria para desestabilizar o país e violar a soberania nacional”. O MST conclui o comunicado com palavras de ordem como “Trump, tire as mãos da América Latina!” e “América Latina não é quintal dos EUA!”.
A solidariedade expressa na nota do MST faz um chamado a “todo o povo brasileiro a apoiar nosso país irmão” e pede ao governo brasileiro que se posicione a favor da Venezuela. O movimento também convoca outras “organizações populares brasileiras a demonstrarem seu apoio e defesa à Revolução Bolivariana”.




