Em 2024, o Partido da Causa Operária (PCO) foi alvo de uma ofensiva orquestrada pelo Mossad, o notório serviço secreto da ditadura sionista. Demonstrando a força de sua infiltração e influência sobre a burocracia estatal brasileira, o instrumento do terror israelense intensificou a perseguição contra opositores do sionismo no Brasil, entre eles o PCO, que se consolidou como principal partido em defesa da Resistência no País e na denúncia dos crimes de “Israel”. Uma das manifestações mais evidentes dessa ofensiva foi a censura imposta à rede de canais do Partido no YouTube, com destaque para os ataques à Causa Operária TV (COTV), que sofreu reiteradas restrições, revelando a gravidade da interferência estrangeira na política nacional e o conluio com setores reacionários locais.
Em 6 de março de 2024, o canal Cortes da COTV já havia sido desmonetizado, sem justificativas concretas. Este canal, que reunia trechos diários de programas como Reunião de Pauta, Resumo do Dia, Plantão Palestina e Análise Política da Semana, também foi atingido pela política de censura da plataforma, reforçando a tentativa de inviabilizar economicamente as ações do veículo.
Já no dia 26 de abril de 2024, em uma nova ofensiva, o YouTube desmonetizou o canal COTV e excluiu 37 vídeos sob a alegação de violação das políticas contra organizações extremistas ou criminosas violentas. Essa ação foi parte de uma ofensiva mais ampla, que incluiu o bloqueio do sistema de pagamentos da loja do Partido, configurando uma tentativa de asfixia econômica contra uma organização política brasileira por entidades estrangeiras.
Em resposta, o presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, classificou o episódio como uma violação à soberania nacional, evidenciando a interferência de potências estrangeiras. Pimenta destacou ainda o silêncio de setores da esquerda diante do caso:
“Não estamos sendo censurados pelo governo do Brasil, mas pelo governo dos EUA no Brasil. O motivo seria o apoio ao terrorismo. Mas no Brasil o Hamas não é organização terrorista. Ou seja, estamos sendo censurados com base na definição do governo dos EUA. Ou seja, o Brasil não é um país de verdade. O governo dos EUA vem e censura o que querem. Os elementos da esquerda só se preocupam em apoiar o ‘Xandão’ [ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes]. Apoiar um partido que está sendo perseguido, nada. É uma posição calhorda, absurda.”
Além da ingerência do governo norte-americano, toda a sequência de acontecimentos deixa clara a presença do Mossad por trás da tentativa de desestabilizar o PCO. A longa trajetória do criminoso serviço secreto israelense, em operações contra opositores do sionismo e em defesa de interesses alinhados a “Israel”, reforça a hipótese de que as ações contra a COTV são mais uma expressão de sua atuação na repressão a organizações críticas à política colonialista israelense. O episódio, portanto, revela um ataque coordenado, que ultrapassa a simples censura digital e visa minar economicamente uma organização atuante na denúncia de crimes internacionais.
Em 15 de outubro de 2024, a COTV voltou a ser atacada pela plataforma por razões políticas, pelo apoio à Resistência Palestina. Três vídeos foram removidos sob a alegação de “apologia de organizações violentas ou terroristas”. Com isso, o canal está temporariamente impedido de realizar transmissões ao vivo, publicar novos vídeos e utilizar a seção de comunidade para atualizações.
Os vídeos removidos pela plataforma foram:
- Lançamento do livro O Hamas conta seu lado da história – trazendo a apresentação da obra, destinada a difundir a perspectiva do Hamas sobre a luta contra a ocupação sionista;
- “Iêmen bombardeia Telavive e navios dos EUA em defesa da Palestina” – vídeo jornalístico, dedicado a noticiar os ataques realizados pelo Iêmen em apoio à causa palestina;
- “Hesbolá manda 250 soldados israelenses para hospitais” – outro vídeo informativo, abordando a ofensiva do partido revolucionário libanês Hesbolá contra forças israelenses, destacando o número de feridos do lado isralense.
Justificativa da plataforma
O YouTube justificou que os vídeos promovem “apologia de organizações violentas ou terroristas”. Apesar de Hamas e Hesbolá serem considerados terroristas por países como Estados Unidos e membros da União Europeia, essa interpretação não é adotada pelo Brasil, onde essas organizações não têm tal designação.
Os episódios recorrentes das ações contra a COTV deixam evidente a participação do conhecido braço da ditadura sionista, o Mossad, nos ataques contra a soberania nacional e contra o PCO. Tais ações revelam o alcance das práticas de repressão política do Estado criminoso de “Israel” fora de suas fronteiras, especialmente contra aqueles que denunciam os horrores perpetrados pela ditadura sionista e o apoio a quem mais os combate: a Resistência Palestina.