Milhares de manifestantes se reuniram em Telavive, capital da Palestina ocupada, no sábado (6), pedindo o fim imediato da guerra em Gaza e a libertação dos prisioneiros israelenses mantidos pela Resistência Palestina.
De acordo com um correspondente da emissora russa RIA Novosti, os manifestantes expressaram forte oposição à ofensiva militar planejada na Cidade de Gaza, que os militares israelenses alegam ser, sem apresentar qualquer prova, o último reduto do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas). Os manifestantes alertaram que tal operação poderia colocar em perigo a vida dos prisioneiros restantes.
Familiares dos prisioneiros discursaram para a multidão em um palco central, instando o governo a chegar a um acordo com a Resistência Palestina para garantir o retorno seguro de seus parentes. O protesto ocorreu perto de importantes edifícios governamentais, incluindo o Ministério da Segurança de “Israel”, com forte presença policial.
Em 20 de agosto, o Ministro da Segurança de Israel, Israel Katz, aprovou a próxima fase das operações militares para assumir o controle total sobre a Cidade de Gaza. A rádio do exército israelense Galei Tzahal informou que a operação pode se estender até 2026, envolvendo até 130 mil reservistas em seu pico.
No dia seguinte, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netaniahu, aprovou oficialmente o plano do comando militar para avançar com a operação de longo prazo para derrotar o Hamas.
À medida que a guerra se arrasta, a pressão por uma solução política aumenta dentro de “Israel”, com protestos mostrando um crescente descontentamento com a política do atual governo.
De acordo com dados recentes, o número de mortos em Gaza como resultado do ataque contínuo de “Israel” disparou para mais de 64 mil, com 161.583 feridos.





