A Usiminas se comprometeu a apresentar uma nova proposta de reajuste salarial até esta quinta-feira (9) em reunião com o sindicato da categoria, Sindipa, após rejeição da oferta inicial. A proposta anterior incluía um reajuste de 4,6% baseado no INPC, aumento real de 0,57% e acréscimo de 10% no vale-alimentação (VA), considerada insuficiente pelos trabalhadores, que exigem 7% de aumento real e a duplicação do VA.
Em assembleia, os funcionários aprovaram o estado de greve e ameaçam paralisar as atividades caso não haja avanços significativos na negociação.
Além do reajuste salarial, o Sindipa apresentou um documento com 64 reivindicações relacionadas a melhorias nas condições de trabalho e benefícios. Segundo Geraldo Magela, presidente do Sindipa, a Usiminas sugeriu alterações à proposta inicial, mas recuou após as objeções do sindicato. A siderúrgica destacou que as operações seguem normalmente e afirmou esperar progresso nas negociações para finalizar o Acordo Coletivo.
A empresa recentemente passou por crises, como a desativação do alto-forno 1 e demissões em 2023 Apesar disso, a Usiminas projeta investir R$ 1,7 bilhão em 2025 em projetos como a reforma da Coqueria 2 e a construção de um novo gasômetro.