O jornal The Cradle repercutiu uma matéria do jornal norte-americano The New York Times que trouxe a informação de que as forças armadas dos EUA gastaram mais de US$ 200 milhões nas últimas duas semanas na retomada da ofensiva militar contra o Iêmen. No entanto, apesar das altas cifras, o país árabe tem conseguido se impor como obstáculo perante o imperialismo.
Segundo o jornal, um relatório fechado do Pentágono reconheceu que a ação militar considerou que teve sucesso limitado na destruição dos mísseis subterrâneos, drones e lançadores dos Houthis. No relatório, também é apontado a união do partido revolucionário iemenita, o Ansarallah e as Forças Armadas do país. Na prática, é a união dos Houthis e do próprio exército do país.
A estimativa é que, nessa semana, o custo da operação passe da casa do US$ 1 bilhão. Também há o aumento da preocupação com abastecimento, pois várias bombas de precisão estão sendo utilizadas, prejudicando o estoque da Marinha norte-americana.
O Iêmen tem sido o país que mais tem atuado de conjunto com os palestinos no campo de batalha contra “Israel”. Desde o começo da guerra, em 7 de outubro de 2023, o Iêmen conseguiu várias vitórias militares contra o imperialismo, principalmente no Mar Vermelho. Entre os êxitos, está o abatimento de três drones MQ-9 Reaper dos EUA desde o início de março. No total, pelo menos 17 drones MQ-9 foram abatidos pelas forças iemenitas desde janeiro do ano passado. Cada um desses drones tem o custo aproximado de US$ 30 milhões. Agora, fica evidente o sucesso também no próprio território ao conseguir reforçar suas instalações militares que haviam sido afetadas, impondo maior dificuldade no enfrentamento contra o imperialismo.
Por causa desse sucesso militar e da sua solidariedade aos palestinos, o imperialismo tem atacado duramente o povo iemenita, assassinando mulheres e crianças, assim como tem sido feito por “Israel” na Faixa de Gaza.
Recentemente, Donald Trump, presidente dos EUA, havia publicado uma foto em que líderes militares estariam reunidos para organizar os próximos ataques contra os EUA. No entanto, assim como faz o sionismo, Trump mentiu descaradamente. O vídeo, de acordo com uma fonte da Agência Iemenita de Notícias, se tratava de iemenitas que estavam reunidos em um evento social para celebrar Eid al-Fitr, o fim do Ramadã. Trump estava celebrando também o sucesso das ações militares estadunidenses contra a Resistência Iemenita. Duas afirmações que se mostraram falsas. Os EUA atacaram civis que estavam reunidos em uma cerimônia religiosa e mesmo com o alto investimento, não tem conseguido derrotar os Houthis.