O homo sapiens está em rota de colisão com suas transformações biopsicossociais, incluindo o advento da IA, que vem sendo um desafio para a espécie que saiu de um mar primordial e, a partir da Idade Moderna, sacou a pena e passou a dominar canetas, teclados, drones e homens. Durante sua trajetória, os primeiros seres humanos deixaram suas marcas culturais em paredes de cavernas.
Ali, eles já faziam relatos jornalísticos, narravam suas histórias através da arte rupestre. Seu coração cheio de dúvidas seguia rumo à condição mais natural de todos os tempos como destino final: a morte. Compreender a finitude e domar a natureza se tornou uma urgência para a nova espécie que começava a pensar.
E o novo hominídeo, que ganhou um volume cerebral maior, segue pensando, porém a grande maioria não reflete. Pensar de novo, ou seja, refletir, é um ato mais raro do que qualquer outra coisa. A História das Mentalidades decerto nos brinda com a busca do entendimento da situação econômica e social de um espaço geográfico, seja ele um feudo, um reino, um país ou até mesmo uma tribo. Em termos atuais: a compreensão dos processos políticos contemporâneos, inclusive da política externa de qualquer país, requer a análise dos níveis sistêmico e doméstico. No plano sistêmico ou estrutural, caracterizado por assimetrias e desigualdades, é preciso observar as contradições do sistema capitalista e seu impacto nas rivalidades e nas relações de poder entre os Estados. No âmbito interno, faz-se necessário analisar as coalizões políticas e as tensões entre os diferentes atores estatais e não estatais.
O Estado é uma instância onipresente na vida de todos os cidadãos de um país e, em todas as suas diversas estruturas e poderes, torna-se responsável direto pelo estabelecimento e desenvolvimento das condições de vida de uma população. Direitos constitucionais básicos dos cidadãos, como o acesso à alimentação, educação e saúde, são por ele definidos e implementados. Seu instrumento de atuação são as políticas públicas por ele desenvolvidas, as quais deveriam estar orientadas para arbitrar de forma justa e equilibrada as tensões sociais, promovendo a igualdade entre os cidadãos e a melhora de sua qualidade de vida (COSTA, 2005, p. 1.262).
Mas será que é isto que vem ocorrendo em relação à afirmação do autor (COSTA, 2005, p. 1.262)?
“Educação RJ: Pesquisa mostra perda do poder de compra dos servidores em relação à cesta básica”
“Levantamento do Sepe e do Dieese mostra queda pela metade entre julho de 2014 e abril de 2025.”
“Escola estadual no Rio de Janeiro — Foto: Divulgação Secretaria Estadual de Educação do Rio”
“Enquanto o preço da cesta básica subiu, o salário dos profissionais de Educação da rede estadual do Rio não conseguiu acompanhar o movimento nos últimos 11 anos. Uma pesquisa feita pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), mostra que o poder de compra da categoria caiu pela metade entre julho de 2014 e abril de 2025.”
“As mudanças no ITCMD, com alíquotas progressivas, trarão impactos significativos sobre heranças e doações. O planejamento sucessório será essencial para mitigar os efeitos dessa reforma tributária.”
“A partir de 2025, o Brasil passará a adotar novas regras para o ITCMD – Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação, afetando a tributação sobre heranças. Com alíquotas progressivas, as mudanças geram impactos significativos para a gestão do patrimônio.”
“Neste novo ano, o Brasil assistirá a uma transformação substancial em seu sistema tributário, com a implementação de novas regras para o ITCMD – Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação, o famoso imposto sobre herança. O ITCMD incide sobre a transmissão de bens e direitos em casos de herança ou doação, e a alíquota aplicável será progressiva, variando de 2% a 8%, conforme o valor do patrimônio transmitido.”
“Na última entrevista coletiva do primeiro turno, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou os principais dados do pleito. O número de abstenções chegou a mais de 31 milhões, o que representa 20% do eleitorado. Foi a maior porcentagem desde 1998. Tiveram que ser substituídas 4.063 urnas e em cinco seções nos estados do Amazonas, Bahia, Rio Grande do Sul e São Paulo a votação foi manual. Entre os dias 16 de agosto e o dia da eleição, mais de 37 mil denúncias foram registradas pelo tribunal.”
E lançar mão da estatística, dos dados, dos fatos, como a melhor macarronada, exige de nós, jornalistas, a obrigação de colocar o molho delicioso da “utilidade pública” para ofertar ao público o prato ideal de degustação, e, detalhe, com o uso da “salsinha” da liberdade de expressão e do “manjericão” do senso crítico para refinar o sabor.




