Em mais um caso de mulheres feministas sendo perseguidas pela mulher-trans e deputada federal Erika Hilton, o Ministério Público Federal denunciou uma ativista paraibana por publicações em sua página do X, feitas em dezembro de 2020.
Em uma delas, ativista criticou o identitarismo, afirmando que “a gente fala que mulheres trans não são mulheres (pq obviamente nasceram do sexo masculino) e os transativistas falam que feministas radicais não são gente, não são seres humanos. Imagina acreditar num feminismo que desumaniza mulheres?”
Em outra publicação, ela compartilhou um vídeo em que Bronwyn Winter, professora emérita na Universidade de Sidney e especialista em estudos de gênero. No registro, a docente australiana comenta sobre a famosa frase “não se nasce mulher, torna-se mulher”, Simone de Beauvoir, filósofa francesa do existencialismo No vídeo, a professora afirmou que “uma pessoa que se identifica como transgênero mantém seu DNA de nascimento. Nenhuma cirurgia, hormônio sintético ou troca de roupa vai mudar esse fato”
Apesar de as informações terem sido publicadas por órgãos de imprensa recentemente, a denúncia do Ministério Público Federal data de fevereiro deste ano de 2025. Ela foi assinada pelo procurador José Godoy Bezerra de Souza, do MPF da Paraíba, tendo sido aceita em abril pelo juiz Manuel Maia de Vasconcelos Neto, da 16ª Vara Federal de João Pessoa, conforme noticiado pelo portal de notícias Revista Oeste.
Referido órgão de imprensa também informou que a ativista feminista foi denunciada com base na Lei do Racismo (Lei nº 7.716/1989). Conforme os artigos 1º e 2º desta lei, “serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”. Em 2019, aprofundando o caráter já repressivo da lei, o Supremo Tribunal Federal equiparou homofobia e transfobia a tais crimes. Em 2023, foi acrescentando um novo crime à lei, sendo também considerado racismo “injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, em razão de raça, cor, etnia ou procedência nacional”
Conforme referida lei ditatorial, a pena para tais crimes é reclusão (prisão) de 2 a 5 anos, mais multa, podendo a pena de prisão ser aumentada pela metade se o crime for cometido mediante concurso de 2 ou mais pessoas.
Revista Oeste e Metrópoles também noticiam que a mulher-trans Erika Hilton, que sequer foi mencionada nas publicações, consta como vítima no processo. Deixando a situação ainda mais absurda, desde julho a deputada atua como assistente de acusação, ou seja, ela pode acompanhar o caso e protocolar manifestações em apoio ao MPF, no processo.
Por estar sofrendo de problemas psicológicos (possivelmente por causa da perseguição política), a identidade da ativista feminista não foi divulgado.
Ela não é a primeira feminista vítima de Erika Hilton e do identitarismo trans. Em 2020, a ativista Isabella Cêpa foi denunciada por “transfobia” simplesmente por ter dito que Erika Hilton era um homem (“a mulher mais votada é homem”). Por causa deste processo persecutório, ela teve que ficar refugiada fora do Brasil. Recentemente, no início de setembro, o STF, na pessoa do Gilmar Mendes, determinou o arquivamento do processo.
No entanto, conforme denunciado por Cêpa em sua página do X, ela está sendo processada novamente, tendo sido incluída na denúncia do MPF contra a outra ativista. Ela informa que “violando princípios da nossa Constituição Federal e do Tratado Internacional dos Direitos Públicos e Cívicos, estou sendo processado novamente pelas MESMAS postagens que levaram à decisão do Supremo Tribunal Federal de arquivar meu caso”.
Cêpa informa ainda que “a investigação está sendo conduzida pela Polícia Federal Brasileira (nosso FBI) e, por mais de 5 meses, meu acesso aos autos está negado”, acrescentando que “agora estou seguro sob proteção internacional, mas as mulheres que retuitei também estão sendo processadas – uma delas sofre de graves problemas de saúde mental – e podem pegar até 5 anos de prisão”.
No Brasil, a deputada mulher-trans Erika Hilton é uma das (senão a principal) correia de transmissão do identitarismo trans, política do imperialismo através do qual a liberdade de expressão e demais direitos democráticos vêm sendo destruídos, e o caminho para uma ditadura abertamente fascista vem sendo pavimentado.
Recentemente, o Ministério dos Direitos Humanos do governo Lula lançou um sistema que utiliza inteligência artificial para escanear a internet por publicações que supostamente seriam desinformação ou discurso de ódio contra pessoas LGBT+, incluindo pessoa trans e outras “identidades de gênero”. A iniciativa foi realizada em parceria com a ONG Aliança Nacional LGBTI+. Tanto esta, quanto o ministério estão sob o controle da Open Society Foundations, de George Soros, homem responsável por incontáveis golpes de Estado, bem como por destruir economias de países inteiros.
Chamado de “Plataforma do Respeito”, o sistema recebeu R$300 mil de Erika Hilton, dinheiro proveniente de emenda parlamentar da deputada, conforme noticiado pelo jornal Gazeta do Povo, em setembro último.





