O prefeito Milton Carlos de Mello (Republicanos) declarou estado de emergência na cidade por epidemia de dengue e assinou um decreto que estabelece de forma excepcional, a contratação temporária de pessoal ou o pagamento de horas extras a servidores. O que não garante que de fato a prefeitura irá combater a epidemia.
A secretária municipal de Saúde de Presidente Prudente, Débora Tiezzi, participou do Encontro de Gestores do SUS Paulista, realizado no Memorial da América Latina, em São Paulo. Durante o evento, a cidade foi contemplada com 24 mil testes rápidos para dengue e 20 mil doses da vacina Qdenga, destinadas a crianças e jovens de 10 a 14 anos. A equipe técnica da Secretaria de Saúde passará por treinamento para o correto manuseio dos materiais antes da distribuição nas unidades de saúde.
Segundo a Vigilância Epidemiológica Municipal, Presidente Prudente registrou, até sexta-feira (7), 743 casos confirmados de dengue e 3.995 notificações, além de duas mortes neste ano. Para a população de 225 mil pessoas os números são gigantescos.
Presidente Prudente é mais uma vítima da política neoliberal dos banqueiros levada adiante pela direita e extrema direita. O prefeito bolsonarista e o governador bolsotucano de São Paulo, Tarcisio de Freitas, são os responsáveis pela epidemia, por todo o sofrimento e pela morte dos trabalhadores.
A solução para a epidemia de dengue é simples, investimento em saúde e infraestrutura. Os banqueiros que saqueiam metade do orçamento nacional todos os anos são o que impedem o Brasil de erradicar doenças que deveriam ter sido erradicadas há um século.
