Na madrugada da última terça-feira (18), o Estado terrorista de “Israel” rompeu com o acordo de cessar-fogo e voltou a atacar militarmente a Faixa de Gaza. De acordo com a assessoria de imprensa de Gaza, desde o começo dos ataques, 1.042 palestinos ficaram feridos e 591 foram assassinados, sendo que, destes, 70% são mulheres e crianças.
Como forma de mostrar a crueldade da ofensiva, a emissora libanesa Al Mayadeen trouxe a público a morte da palestina Afnan al-Ghanam, que estava grávida de 7 meses, e de seu filho Mohammed, que foi uma das 200 crianças que foram assassinadas pelos israelenses nesta semana. Essas notícias fazem cair por terra todas as mentiras que foram contadas por “Israel” contra o Hamas desde o dia 7 de outubro de 2023, pois fica claro que quem não respeita a vida das mulheres e das crianças é o sionismo.
Os ataques cruéis que são realizados em diversas regiões de Gaza têm voltado a deixar marcas devastadoras. De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, as investidas sionistas no norte, na área de Beit Laia, deixou pelo menos 24 mortos em uma casa em que familiares estavam recebendo condolências pelo falecimento de um ente, mostrando que o sionismo não respeita nem mesmo o momento do luto dos palestinos. Além das mortes, o ataque também tem sido responsável por elevar a crise humanitária que causada pelo bloqueio e pelo próprio genocídio israelense. Uma dessas consequências é o possível deslocamento forçado dos palestinos para o sul de Gaza.
A ação militar fez com 80% dos hospitais e centros médicos localizados na região estivessem fora de serviço, segundo o Ministério da Saúde da região, fazendo com que o caos atingisse também a área da saúde.
Além dos palestinos, a ofensiva também assassinou o búlgaro Marin Valey Marinov, de 51 anos. Marin foi morto na residência de hóspedes da entidade em Deir el-Balah, numa operação que ainda deixou 5 colegas feridos. A informação foi confirmada pelo Escritório das Nações Unidas para Serviços de Projetos (UNOPS).
De acordo com a emissora libanesa Al Mayadeen, na quarta-feira, ao menos 40 palestinos haviam sido mortos em decorrência de ataques aéreos, número que certamente é maior pois a ofensiva ocorre em locais diversos. Outro fator que preocupa é que o exército sionista voltou a ocupar o Corredor Netzarim, assim descumprindo uma das partes do acordo de cessar-fogo alcançado em janeiro deste ano.
Diante dessa nova ofensiva israelense, o Movimento da Resistência Islâmica, o Hamas, anunciou nessa quinta-feira (20) que está em andamento a discussão com mediadores para barrar os ataques. Abdul Latif al-Qanou, porta-voz o Hamas, reafirmou o interesse e o compromisso da organização palestina de garantir a eficácia do acordo de cessar-fogo que foi celebrado em janeiro deste ano e chamou a atenção da Liga Árabe e da Organização de Cooperação Islâmica para que o acordo seja levado adiante e que “Israel” seja responsabilizado pelo descumprimento.