Rio de Janeiro

Mais de 50 chacinas em apenas 35 anos

Neste artigo, você conhecerá as principais chacinas desde o ano de 1990

Embora a criminosa chacina ocorrida nos Complexos da Penha e do Alemão tenha sido a mais letal da história do Rio de Janeiro, as matanças causadas pelo Estado fluminense não são uma novidade. Nos últimos 35 anos, a população do Rio de Janeiro foi vítima de mais de 50 chacinas policiais, que resultaram na morte de pelo menos 466 pessoas, de acordo com os números oficiais.

Neste artigo, você conhecerá as principais chacinas desde o ano de 1990, em ordem cronológica:

Chacina de Acari (26 de julho de 1990)

11 jovens, sendo 7 menores, moradores da favela de Acari, foram sequestrados de um sítio em Suruí, Magé, por um grupo que se identificou como sendo policiais. A história das mães dos garotos desaparecidos que buscam justiça foi contada no livro “Mães de Acari”, do jornalista Carlos Nobre, e o caso está na lista de crimes que chocaram o Brasil na década de 1990. Os corpos nunca foram encontrados, e o crime teria sido ordenado por um coronel reformado da PM e executado pelo grupo de extermínio conhecido como “Cavalos Corredores”. Em 2024, a Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) condenou o Estado brasileiro pelo desaparecimento forçado dos jovens.

Chacina da Candelária (23 de julho de 1993)

Na noite de 23 de julho de 1993, próximo à Igreja da Candelária, no centro do Rio, dois Chevettes com placas cobertas pararam, e os ocupantes atiraram contra dezenas de pessoas que dormiam nas proximidades. Oito jovens, sendo seis menores e dois maiores, morreram. Os autores dos disparos foram descobertos como policiais militares à paisana e milicianos. Segundo a Anistia Internacional, 44 das 70 pessoas que dormiam nas ruas daquela região perderam a vida de forma violenta, todas pobres e negras. O sobrevivente Sandro Barbosa do Nascimento, anos depois, protagonizou o sequestro do Ônibus 174.

Chacina de Vigário Geral (29 de agosto de 1993)

Este massacre ocorreu na madrugada do dia 29 de agosto de 1993, quando a favela de Vigário Geral foi invadida por um grupo de extermínio formado por cerca de 36 homens encapuzados e armados, que executaram 21 moradores. Foi uma das maiores chacinas do Estado do Rio de Janeiro, sendo uma vingança pela morte de quatro policiais militares na região. De 51 acusados, só um ex-PM, Sirlei Alves Teixeira, continua preso. O caso chegou a ser julgado na Organização dos Estados Americanos (OEA) como crime contra os direitos humanos.

Primeira Chacina de Nova Brasília (18 de outubro de 1994)

Em 18 de outubro de 1994, as polícias Civil e Militar do Rio realizaram uma incursão na favela Nova Brasília, no Complexo do Alemão, com auxílio de helicóptero, culminando na execução de 13 jovens. Denúncias apontaram que três mulheres, duas delas adolescentes, teriam sido torturadas e violentadas sexualmente. Somadas à segunda chacina de Nova Brasília (1995), essas ações levaram à primeira condenação do Estado Brasileiro na OEA.

Segunda Chacina de Nova Brasília (8 de maio de 1995)

Repetindo o marco de violência do ano anterior, em 8 de maio de 1995, as polícias Civil e Militar realizaram uma nova incursão na favela Nova Brasília, no Complexo do Alemão, resultando na morte de 13 jovens.

Chacina do Maracanã (10 de outubro de 1998)

Quatro jovens foram executados com 47 tiros no cruzamento da Avenida Maracanã com a Rua São Francisco Xavier, na Tijuca (Zona Norte), por volta das 3h da madrugada. O grupo foi perseguido por seguranças da casa de shows Malagueta (PMs) após uma discussão. Apesar da repercussão, os PMs indicados não foram presos, e o caso sequer contou com perícia.

Chacina do Borel (16 de abril de 2003)

Quatro jovens foram executados à queima-roupa por policiais do 6º Batalhão da Polícia Militar na favela do Borel. As investigações concluíram que os jovens foram executados e os policiais não agiram em legítima defesa, mas, quinze anos depois, ninguém foi responsabilizado. O caso ganhou repercussão internacional.

Chacina da Via Show (05 de dezembro de 2003)

Os jovens Geraldo Sant’ Anna de Azevedo Junior (21), Bruno Muniz Paulino (20), Rafael Paulino (18) e Renan Medina Paulino (13) saíram de casa para um show em São João de Meriti (Baixada Fluminense) e desapareceram. Seus corpos foram encontrados em 9 de dezembro de 2003, com marcas de tortura e tiros de fuzil na cabeça. Rafael e Renan eram irmãos.

Chacina da Baixada Fluminense (31 de março de 2005)

Conhecida como a Chacina da Baixada, 29 pessoas foram baleadas fatalmente (apenas uma sobreviveu) de modo aleatório em diversos pontos de Nova Iguaçu e Queimados. Os crimes foram cometidos com balas de pistolas de uso exclusivo das polícias Civil e Militar. A ação foi uma retaliação de policiais insatisfeitos com a prisão de colegas, visando demonstrar força e insatisfação com o novo comandante do Batalhão que combatia a corrupção.

Chacina do Complexo do Alemão (13 de fevereiro de 2007)

Uma operação conjunta das polícias Civil e Militar no Complexo do Alemão deixou seis mortos, sendo quatro supostos traficantes e dois moradores, segundo o balanço oficial.

Chacina na Favela do Rebu (16 de abril de 2007)

A Polícia Militar (PM) promoveu uma operação na Favela do Rebu, em Senador Camará, que resultou em seis pessoas mortas.

Chacina da Mineira (17 de abril de 2007)

Confronto armado entre grupos rivais (CV e ADA) e a Polícia Militar no Morro da Mineira (Catumbi) resultou na morte de 13 pessoas. Moradores acordaram com o som do intenso tiroteio provocado pela tentativa de invasão do Morro da Mineira pelo Comando Vermelho.

Chacina do Jacarezinho (06 de junho de 2007)

O Jacarezinho foi palco de uma chacina realizada por policiais da Polinter, onde uma operação resultou em oito pessoas mortas.

Chacina do Pan-Americano (27 de junho de 2007)

Operação policial nas favelas que compõem o Complexo do Alemão, mobilizando 1.350 policiais, helicóptero e franco-atiradores. Os números oficiais apontaram 19 pessoas mortas, das quais pelo menos nove não tinham antecedentes criminais. Os mortos eram, em sua maioria, jovens entre 15 e 24 anos. Laudos médicos indicaram que os tiros foram disparados em ângulo de 45 graus, sugerindo que as vítimas estavam sentadas ou ajoelhadas.

Chacina na Favela do Muquiço (23 de agosto de 2007)

Operação policial promovida pela Polícia Militar na favela do Muquiço, em Guadalupe, ocasionando 6 pessoas mortas.

Chacina de Realengo (03 de setembro de 2007)

Sete homens foram mortos na favela do Fumacê, em Realengo, durante confrontos em uma operação da Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae) para reprimir o tráfico.

Chacina da Lagartixa e da Pedreira (11 de outubro de 2007)

Operação da Polícia Militar (PM) nos morros da Lagartixa e da Pedreira, em Costa Barros, com o objetivo de prender traficantes (Babi e Foquinha), resultou em 4 pessoas mortas.

Chacina do Jardim América (25 de novembro de 2007)

Operação da Polícia Militar (PM) para combater o tráfico, na qual 5 pessoas foram assassinadas.

Chacina do Jacarezinho (10 de janeiro de 2008)

Episódio violento promovido pela Polícia Militar (PM) que resultou na morte de seis pessoas.

Chacina do Jacarezinho (30 de janeiro de 2008)

Um dos eventos violentos no Jacarezinho, promovido por policiais de delegacias especializadas para combater o roubo de carros, motos e cargas, resultou na morte de seis vítimas.

Chacina do Senador Camará (3 de abril de 2008)

Operação da Polícia Civil nas favelas da Coreia e Vila Aliança para coibir o tráfico de drogas, que vitimou 10 pessoas (11, segundo o Hospital Albert Schweitzer).

Chacina da Vila Cruzeiro (15 de abril de 2008)

Operação realizada pelo Batalhão de Operações Especiais (BOPE), Batalhão de Choque e 16º BPM resultou em nove pessoas mortas. Seis pessoas ficaram feridas, sendo todas sem ligação com o tráfico de drogas, segundo informações hospitalares.

Chacina de Campo Grande (19 de agosto de 2008)

Sete pessoas foram assassinadas por integrantes da milícia na Favela do Barbante, Zona Oeste do Rio. O grupo paramilitar teria invadido a comunidade para retirar máquinas de caça-níqueis com medo de invasão de traficantes.

Chacina da Lagoinha (4 de agosto de 2008)

Operação da Polícia Civil na Favela da Lagoinha, em Duque de Caxias, para investigar um carregamento de cerveja roubado, transformou-se em chacina, resultando em 10 mortos, 5 feridos (4 civis e 1 policial) e 5 pessoas presas. Cerca de 300 moradores protestaram contra a ação.

Chacina da Maré (11 de junho de 2009)

Uma intensa troca de tiros na Vila dos Pinheiros, no Complexo da Maré, resultou na morte de dois policiais militares e cinco supostos bandidos.

Chacina do Morro dos Macacos (17 de outubro de 2009)

Facções tentaram invadir o Morro dos Macacos. A troca de tiros provocou quatro mortes antes da chegada da PM. Um helicóptero da PM foi alvejado e explodiu ao tentar pouso forçado, matando três policiais.

Chacina do Jacarezinho (11 de fevereiro de 2010)

Operação da Polícia Militar no Jacarezinho resultou em nove pessoas mortas, incluindo um policial militar. A polícia alegou que os suspeitos planejavam um arrastão na Avenida Dom Hélder Câmara.

Chacina da Rocinha (11 de março de 2010)

Operação da Polícia Civil na Rocinha, zona sul do Rio de Janeiro, deixou ao menos 7 mortos.

Chacina do Parque Floresta (24 de novembro de 2010)

Operação da Polícia Militar na comunidade Parque Floresta (Belford Roxo) resultou em oito pessoas mortas e duas detidas.

Chacina do Morro do Engenho (23 de junho de 2011)

O Batalhão de Operações Especiais (Bope) promoveu uma operação no Morro do Engenho (Engenho da Rainha) para checar denúncias de tráfico de drogas, resultando em oito pessoas mortas.

Chacina da Nova Holanda (24 de junho de 2013)

Durante uma operação do Bope na Maré, dez pessoas foram mortas. O episódio foi marcado pela mobilização da população local para impedir uma tragédia maior, levando à abertura de investigações pela Divisão de Homicídios.

Chacina de Costa Barros (28 de novembro de 2015)

Cinco jovens foram assassinados por policiais militares no bairro de Costa Barros com 111 tiros. Quatro policiais foram acusados, e três acabaram condenados a 52 anos de prisão.

Chacina da Cidade de Deus (19 de novembro de 2016)

Ação do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) após disputa de territórios entre milicianos e traficantes na Gardênia Azul, estendida para a Cidade de Deus, resultou na morte de 11 pessoas.

Chacina do Morro do Juramento (15 de setembro de 2017)

Intensa troca de tiros entre traficantes de facções rivais deixou pelo menos seis pessoas mortas no Morro do Juramento.

Chacina do Salgueiro (11 de novembro de 2017)

Incursão da Polícia Civil e Exército em um baile funk no Complexo do Salgueiro (São Gonçalo), que terminou com 8 pessoas assassinadas. Testemunhas e sobreviventes indicaram o envolvimento de forças especiais do Exército.

Chacina do Caju (25 de novembro de 2017)

Sete pessoas morreram e 14 fuzis foram apreendidos durante ação do Batalhão de Choque da PM e policiais da UPP do Caju.

Chacina da Rocinha (24 de março de 2018)

Policiais militares do Batalhão de Choque realizaram mais uma chacina na Rocinha, com oito pessoas assassinadas, a maioria com tiros nas costas. Áudios vazados sugeriram que o massacre foi premeditado.

Chacina da Praça Seca (19 de maio de 2018)

Operação militar complexa, mobilizando 2.800 militares das Forças Armadas, além de PMs e policiais civis, em sete comunidades da região. A ação resultou em sete pessoas mortas.

Chacina da Maré (20 de junho de 2018)

Operação da Polícia Civil no Complexo da Maré, na qual um adolescente foi baleado e morreu no hospital, e outros seis homens morreram em troca de tiros com policiais.

Chacina da Penha (20 de agosto de 2018)

Operação das Forças Armadas no complexo de favelas da Penha, utilizando blindados e mais de quatro mil homens. Pelo menos oito pessoas foram mortas.

Chacina do Fallet-Fogueteiro (08 de fevereiro de 2019)

13 jovens foram assassinados no Morro do Fallet-Fogueteiro em operação do BOPE e Batalhão de Choque. Pelo menos 10 das vítimas foram assassinadas dentro da casa de uma moradora, com perícia indicando execução de pessoas que já estavam rendidas (marcas de perfuração, como facadas nos pulmões e coração). Foi a operação policial com maior número de mortos desde 2005.

Chacina da Maré (06 de maio de 2019)

Operação da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil no Complexo da Maré com ao menos oito pessoas mortas. Moradores relataram o uso de veículos blindados e helicópteros da polícia, causando terror na comunidade.

Chacina do Complexo do Alemão (15 de maio de 2020)

Operação do BOPE e da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) com o objetivo de localizar um paiol de armas, culminando na morte de 12 vítimas.

Chacina do Itaguaí (15 de outubro de 2020)

Confronto entre Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil (CORE) e milicianos em Itaguaí (Baixada Fluminense) resultou na morte de 12 pessoas. A polícia alegou que todas as vítimas eram integrantes da milícia.

Chacina do Parque Roseiral (12 de janeiro de 2021)

Oito corpos foram encontrados abandonados em áreas públicas de Belford Roxo, após uma megaoperação policial com arsenal de guerra civil (vários blindados e grupos táticos) realizada no dia anterior. A Polícia Civil investiga a ligação entre os eventos.

Chacina do Jacarezinho (06 de maio de 2021)

Considerada a mais brutal e letal da história do Rio de Janeiro na época, a megaoperação da Polícia Civil resultou em 28 óbitos. A chacina ocorreu durante a vigência da ADPF 635 do STF, que restringia operações policiais na pandemia de Covid-19. Moradores denunciaram invasões, abusos de poder e execuções sumárias.

Chacina do Salgueiro (21 de novembro de 2021)

Operação da Polícia Militar (PM) no Complexo do Salgueiro (São Gonçalo) para prender o assassino de um sargento da PM, resultando em 9 pessoas mortas.

Chacina do Parque Floresta (3 de fevereiro de 2022)

Operação da Polícia Militar (PM) na comunidade Parque Floresta, em Belford Roxo, para coibir ações criminosas, resultou em sete pessoas mortas, sete presas e três feridas.

Primeira Chacina da Vila Cruzeiro (11 de fevereiro de 2022)

Operação conjunta da Polícia Militar, Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Vila Cruzeiro (Penha), que resultou em nove pessoas mortas.

Segunda Chacina da Vila Cruzeiro (24 de maio de 2022)

Com 23 mortos confirmados (após a divulgação inicial de 25), esta se tornou a segunda chacina mais letal do estado, ficando atrás apenas da do Jacarezinho (2021). A ação visava prender líderes do Comando Vermelho. O episódio foi marcado por denúncias de que vítimas feridas não foram socorridas a tempo, e o MPF abriu um procedimento investigatório criminal.

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Rolar para cima

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.