Sul

Mais de 400 mil pessoas moram em favelas no Rio Grande do Sul

Censo do IBGE aponta mais de 400 mil moradores em favelas no RS e revela grandes desigualdades em saneamento, iluminação e infraestrutura urbana

Dados do Censo Demográfico de 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que 416.535 pessoas viviam em favelas no Rio Grande do Sul naquele ano. O número equivale a 3,8% da população estadual. Porto Alegre concentra a maior parte desse contingente, com 289.663 moradores nessas áreas.

Em todo o País, o levantamento registrou 16,4 milhões de habitantes em 12,3 mil favelas distribuídas por 656 municípios. Isso representa 8,1% da população brasileira residindo em locais com ausência, oferta incompleta ou precária de serviços públicos.

Pela definição do IBGE, entram nessa categoria as localidades onde as moradias são erguidas de forma autônoma, com padrões urbanísticos e construtivos diferentes daqueles estabelecidos pelo poder público, muitas vezes em áreas de risco estrutural ou com restrição formal à ocupação.

Embora o Rio Grande do Sul não esteja entre os Estados com maior número absoluto de moradores em favelas, o IBGE ressalta particularidades regionais. Em indicadores como arborização, saneamento, calçadas e iluminação, a diferença entre as favelas gaúchas e as demais áreas urbanas está entre as mais acentuadas do País.

Os dados mostram que a região Sul concentra 10,4% das favelas brasileiras, enquanto o Sudeste abriga 48,7%. No caso gaúcho, a pesquisa evidencia a combinação entre déficit habitacional, urbanização desigual e concentração de serviços públicos em determinadas áreas, deixando uma parcela significativa da população em condições desumanas de moradia e infraestrutura.

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