Nesta terça-feira (25), o Diretor Geral de Saúde Primária do Ministério da Saúde de Gaza, Ahed Samour, informou que “Israel” já destruiu completamente 32 dos 50 centros de saúde primária que existiam na Faixa de Gaza. O restante foram extensivamente danificados, e operam em capacidade mínima, apesar do esforço de sua equipe e parceiros em mantê-los funcionando.
Em razão dessa destruição genocida, e igualmente do bloqueio imposto por “Israel”, Samour informa que “pacientes estão sendo privados de seus medicamentos e crianças estão sem poder receber vacinas essenciais”, acrescentando que “os medicamentos de cuidados de saúde primários […] atendem a todos os segmentos da sociedade, incluindo grupos vulneráveis, como idosos e crianças” e que o bloqueio “pode levar ao surto de epidemias e doenças”.
Samour denunciou ainda que “a designação de várias áreas como ‘zonas vermelhas’ pela ocupação e o deslocamento forçado de residentes deterioraram ainda mais a prestação de serviços de saúde primários e colocaram uma pressão imensa sobre os poucos centros restantes, particularmente devido à superlotação de pessoas deslocadas à sua volta”.
Ele apelou para que seja feita “ação internacional para pressionar a ocupação a para o bloqueio e cerco a Gaza”, “apelando à Organização Mundial da Saúde para fazer o máximo de esforço para garantir que medicamentos e vacinas sejam entregues”