América Latina

Maduro: se a Venezuela for atacada, todos nós seremos atacados

Diante da pressão imperialista líder venezuelano pede união do países vizinhos para defender a independência e soberania dos países da América Latina

Nesta terça-feira (30) durante um discurso no Teatro da Academia Militar do Exército Bolivariano (UMBV), onde recebeu o título de doutor honores causa em Defesa Integral da Nação, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, alertou que qualquer ataque ao seu país será recebido com uma resposta regional coordenada, afirmando que a Venezuela nunca abrirá mão de sua soberania ou se curvará à dominação imperialista.

“Se tocarem na Venezuela, nos tocarão, e teremos que nos unir novamente em um único exército unido de libertadores da América do Sul para enfrentar qualquer agressão imperialista. É um mundo que está mudando, se transformando. E não é de ontem, nem de hoje. A Venezuela pertence a esse mundo. Nós pertencemos ao mundo do equilíbrio universal com que Bolívar sonhou desde os tempos antigos. Sempre buscamos esse mundo com unhas e dentes”, disse o chefe de Estado em meio ao contexto de agressão dos EUA contra a nação latino-americana.

Durante seu discurso Maduro declarou prometendo defender a independência e a soberania da Venezuela contra as tentativas do imperialismo de invasão e submissão do país que “nunca seremos um quintal, uma colônia ou escravos de qualquer império supremacista”. O presidente insistiu que a escolha atual da nação não é entre “pátria ou morte”, mas entre “independência e colônia” ou entre “escravidão e povos livres”.

Outro ponto destacado pelo presidente Maduro durante a cerimônia foi o legado da luta anti colonial na América do Sul, além disso invocou os países vizinhos a se unirem e se manterem unidos diante das ameaças do Estados Unidos. “Se a Venezuela for atacada, todos nós seremos atacados”, disse ele. “Devemos nos unir como um exército libertador da América do Sul para enfrentar a agressão imperialista.”

Da mesma forma, o presidente afirmou que a nação atualmente tem sua própria doutrina militar original. “A Revolução Bolivariana do século XXI ativou uma poderosa revolução militar e rompeu completamente a dependência e os laços com as antigas doutrinas de Segurança Nacional dos exércitos de ocupação impostas pelas Escolas das Américas e West Point “, destacou o presidente.

Além disso, Maduro destacou a estrutura política única da Venezuela, que, segundo ele, inclui cinco poderes de governo, além de fontes adicionais de autoridade, poder popular e poder militar. Neste caso fazendo referencia a capacidade da Venezuela de resistir a anos de “guerra multiforme”, termo que ele usou para descrever a pressão econômica e política de Washington, à unidade de suas instituições e à resiliência de seu povo.

Maduro também se referiu ao plano das 7 Transformações, que, segundo ele, são sete frentes de resistência intensa, criativa e inovadora, para continuar abrindo caminhos, desobstruindo armadilhas e dissipando ameaças. “Sete frentes de progresso na construção de uma nova economia com treze forças motrizes que se refletem significativamente na sua capacidade produtiva, na sua capacidade regenerativa para atender às necessidades nacionais”, enfatizou.

Os comentários do presidente venezuelano são resultado das pressões a das graves ameaças de ataques do imperialismo ao seu país nos últimos meses. Sendo assim o governo Maduro mostra clareza e força para enfrentar o inimigo estrangeiro e reforça a postura da Venezuela como principal eixo na luta contra o imperialismo na América Latina.

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