Venezuela

Maduro pede ao país que se prepare para ‘resistência armada’

Presidente venezuelano estacou que país tem “a doutrina de defesa mais avançada de toda a América Latina e do Caribe" junto com Cuba e Nicarágua

Nesta quinta-feira (11), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou um plano de ação visando preparar o país para uma eventual luta armada e defender a soberania nacional contra as ameaças militares dos Estados Unidos, que enviou navios de guerra para o Mar do Caribe.

Durante o Congresso Extraordinário do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) — que, em 11 de setembro, homenageou o presidente chileno Salvador Allende —, o chefe de Estado propôs três tarefas centrais e convocou a ativação de milhares de comunidades para garantir a paz com dignidade.

No Teatro Municipal de Caracas, o presidente e comandante da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) enfatizou a necessidade de não ceder ao imperialismo e defender a soberania do país: “jamais vamos nos humilhar perante o império, andaremos de pé em batalha ativa”. Ele também comparou a Venezuela ao Vietnã, destacando seu caráter pacífico, mas “feroz” diante de agressões externas, e questionou a legitimidade das ameaças americanas contra os povos do mundo.

Maduro anunciou ainda que, no próximo sábado (13) e domingo (14) haverá debates e consultas em mais de 60 mil integrantes do PSUV para definir as futuras linhas de ação. Ele propôs três tarefas centrais:

  • Consolidar a “capacidade de governo”
  • Fortalecer o “Poder Popular” e as comunas
  • Preparação para a luta armada

Maduro afirmou que “a Venezuela tem um conceito estratégico de defesa, de segurança do país que foi construído por décadas”, acrescentando que este conceito foi fundado pelo comandante Hugo Chávez, substituindo a antiga doutrina que considerava o povo como o inimigo interno e que transformava as forças armadas e o Estado em uma filial dos Estados Unidos.

Nesse sentido, ele destacou que o país rompeu com a visão colonial, o que permitiu que hoje a nação tenha “a doutrina de defesa mais avançada de toda a América Latina e do Caribe” junto com Cuba e Nicarágua.

Enquanto isso, o presidente pediu a ativação de 260 mil ruas e 47 mil comunidades do país para uma eventual resistência armada, caso as circunstâncias exijam. Ele também propôs três diretrizes estratégicas: defesa integral da nação, resistência ativa contra ameaças externas e ofensiva permanente contra o imperialismo.

Seguindo essa linha, ele enfatizou a importância de preservar “a paz com liberdade, dignidade e autodeterminação”, uma paz que, ele observou, a Venezuela conquistou e defendeu com soberania.

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