O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, criticou os exercícios militares conjuntos entre os Estados Unidos e Trindade e Tobago como “irresponsáveis”.
“O governo de Trindade e Tobago anunciou mais uma vez exercícios irresponsáveis, cedendo as suas águas ao largo da costa do estado de Sucre para exercícios militares que se destinam a ser ameaçadores para uma república como a Venezuela, que não se permite ser ameaçada por ninguém”, disse Maduro durante um evento em Caracas no sábado (15).
Ele condenou o aumento da presença militar dos Estados Unidos na região e apelou aos seus apoiantes nos estados orientais do país para realizarem “uma vigília e uma marcha permanente nas ruas” durante as manobras militares, agendadas para 16 a 21 de novembro.
Este é o segundo exercício de treino conjunto realizado pelos Estados Unidos e Trindade e Tobago em menos de um mês.
Anteriormente, o presidente venezuelano denunciou os Estados Unidos por procurarem acender “uma nova guerra eterna” contra a República Bolivariana até à substituição do governo de esquerda democraticamente eleito por um regime fantoche pró-EUA.
O governo venezuelano condenou a presença de contratorpedeiros da Marinha dos Estados Unidos na região, descrevendo o destacamento como uma “provocação hostil”.
No mês passado, o Senador dos EUA Rick Scott afirmou que os “dias de Maduro estão contados”, enquanto o USS Gravely se juntava ao USS Gerald R. Ford perto das águas venezuelanas.
A Venezuela criticou a ação como mais uma provocação hostil dos americanos contra a nação latino-americana e uma séria ameaça à paz no Caribe.
O governo Maduro vê o aumento da presença militar dos Estados Unidos na região, que o governo Trump alega ser dirigido contra gangues de droga, como sendo na verdade uma estratégia para derrubar a liderança de do país.
Entretanto, relatos da comunicação social dos Estados Unidos têm vindo a alertar que as forças militares norte-americanas podem em breve começar a atingir alvos dentro da Venezuela.





