Venezuela

Maduro celebra vitória dos palestinos e venezuelanos

Cessar-fogo em Gaza e vitória de Maduro devem ser celebrados por todos os povos oprimidos

Nesta quarta-feira, 15, o presidente eleito da Venezuela, Nicolás Maduro, celebrou o cessar-fogo na Faixa de Gaza (uma vitória dos palestinos contra os sionistas genocidas), fez um discurso anual em comemoração ao seu terceiro mandato popular, criou uma comissão para discutir a reforma constitucional e reforçou que a Venezuela continuará crescendo economicamente.

Maduro declarou que a Venezuela deu um “passo importante na construção de mudanças na sociedade”:

“Começaram grandes mudanças na sociedade. Ganhamos com valentia. Que a humanidade inteira se junte para que se cumpra esse acordo e para que busquemos o entendimento e o respeito ao direito internacional, à vida e à paz.”

Grande líder sul-americano e ferrenho combatente contra o imperialismo americano no continente, Maduro é exemplo de luta e precisa de todo apoio dos povos oprimidos para continuar sua batalha em prol dos venezuelanos. Para ampliar a construção de uma verdadeira democracia no País, o presidente venezuelano irá promover uma reforma constitucional. Ele já assinou um decreto que cria uma secretaria-executiva para discutir a reforma. A comissão será formada por Delcy Rodríguez, sua vice-presidente; Cilia Flores, primeira-dama; e o deputado Hermann Escarrá. Maduro deseja que o presidente da Assembleia Constituinte seja Tarek William Saab, atual procurador-geral, a quem elogiou, descrevendo-o como um “grande defensor dos direitos humanos”.

Sobre a construção do perfil da sociedade venezuelana, Maduro declarou:

“Precisamos buscar ampliar a democracia, a construção de um novo Estado, definir um perfil de sociedade que queremos do ponto de vista cultural, institucional, e deixar as bases mais claras da nova economia autossustentável, não dependente, diversificada e produtora de riquezas que satisfaçam as necessidades do povo da Venezuela.”

Em relação à sua vitória nas últimas eleições e à posse, ocorrida no dia 10 de janeiro, Maduro destacou que foi “emocionante” e um símbolo da “derrota do fascismo”. Hoje, a extrema-direita é comandada pela golpista, uma Guaidó de saias, María Corina Machado, juntamente com outro golpista chamado Edmundo González, que ridiculamente se apresenta como presidente eleito.

“Derrotamos o fascismo, e essa vitória pertence a toda a Venezuela. Os planos de caos não conseguiram nos levar à violência. Em 10 de janeiro, aconteceu o que tinha que acontecer: em santa paz, assumiu o governo democrático para 2025, de um homem do povo. O representante do socialismo cristão e bolivariano jurou e começou um novo período como presidente, e eu assumi para o bem da América Latina.”

Essa cerimônia foi marcada por forte tensão no País, pois a oposição, estimulada pelos americanos, vem questionando a lisura das últimas eleições, anunciando a posse fajuta de González, além de plantar diversas mentiras para desestabilizar o governo de Maduro. Os ex-presidentes da Colômbia, Álvaro Uribe e Iván Duque, dois aliados do imperialismo, pediram golpes de Estado contra Maduro, mas nada avançou, já que o presidente venezuelano tem grande apoio popular, a despeito de todas as sabotagens políticas, jornalísticas e econômicas desde o início de seu primeiro mandato.

Combatendo esses ataques internacionais, Nicolás Maduro elogiou o processo democrático do País, que realizará em 2025 cerca de dez eleições nos âmbitos legislativo, executivo e comunitário.

“Se alguém quer falar de democracia, falem da Venezuela. Temos a democracia mais poderosa do continente e talvez do mundo. Assediada, atacada, mas funcionando e ativa. Este ano teremos 10 eleições. Também temos o objetivo de fazer uma consulta para projetos da juventude e da cultura.”

Na economia, área constantemente atacada pela imprensa imperialista, Maduro revelou que o País bateu a meta de crescimento do PIB, superando 9%. Esse resultado foi impulsionado pelos avanços na mineração (21%), construção civil (25,9%), comércio (6,2%), manufatura (4,6%) e setor petroleiro (mais de 1 milhão de barris por dia). A previsão é fechar 2025 com 2 milhões de barris por dia.

Líder de um governo revolucionário na América Latina, Maduro sustenta sua luta anti-imperialista e em prol de seu povo com apoio popular. Apoiar Maduro é apoiar a luta de todos os povos oprimidos contra as garras dos sanguessugas que promovem golpes contra governos nacionalistas e soberanos.

A vitória de Maduro e o cessar-fogo na Palestina devem ser festejados, pois representam uma vitória dos povos oprimidos e mais uma derrota do imperialismo. A luta continuará!

As importantes lições da Venezuela

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