Guerra na Palestina

Líderes do Hamas reiteram que Resistência não entregará as armas

Neste final de semana, novas operações em Gaza foram realizadas pelas organizações da Resistência

Neste final de semana, novas operações em Gaza foram realizadas pelas organizações da Resistência, com morteiros sendo disparados contra militares e veículos israelenses, ferindo vários sionistas.

Ações das Brigadas de Al-Quds (ala militar da Jiade Islâmica)

Nesta segunda-feira (4), combatentes das Brigadas de Al-Quds que retornaram da linha de frente confirmaram a destruição de um veículo militar sionista ao detonar um dispositivo explosivo “Thaqib” pré-plantado na área de Abu Hadaf, nordeste de Khan Iunis, cidade no sul de Gaza. 

Ações das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa

No domingo (3), as brigadas informaram que seus combatentes bombardearam, com morteiros comuns calibre 60, um grupo de soldados inimigos sionistas e seus veículos militares estacionados a leste do campo de refugiados de Al-Bureij, no centro da Faixa de Gaza. 

Ações das Brigadas de Saladino, o Vitorioso (ala militar dos Comitês de Resistência Popular)

Também no domingo, as Brigadas de Saladino, o Vitorioso, publicaram vídeo de nova operação militar feita por seus combatentes. O vídeo mostra cena do bombardeio, com projéteis de morteiros, contra agrupamento de militares e veículos sionistas na região norte de Khan Iunis.

Ações conjuntas da Resistência

No sábado (3), as Brigadas de Al-Quds informaram que, em cooperação com a Brigada Al-Amoudi e as Brigadas de Al-Aqsa, atacaram, com um míssil do tipo 107, um quartel-general de comando e controle pertencente ao exército inimigo sionista nas proximidades da Rua 5, em Khan Iunis. Foi igualmente informado que seus combatentes observaram um helicóptero pousando e disparando granadas de fumaça no local, com o objetivo de evacuar os sionistas feridos.

Nesta segunda-feira (4), as Brigadas do Mártir Abu Ali Mustafa (ala militar da Frente Popular pela Libertação da Palestina) noticiaram uma operação realizada no dia 10 de julho. A operação foi feita conjuntamente com as Brigadas de Al-Quds, e consistiu na destruição, com um dispositivo explosivo antitanque, de um veículo blindado de transporte de pessoal, deixando sua tripulação morta e ferida. A operação ocorreu Rua Al-Mintar, a leste do bairro de Al-Shuja’iyya, na Cidade de Gaza.

Novo “incidente de segurança”

No domingo, a imprensa israelense noticiou a ocorrência de um novo “incidente de segurança” em Gaza, informando que helicópteros das forças de ocupação transferiram militares feridos para hospitais em “Telavive”.

Líderes do Hamas reiteram que partido não entregará as armas

Logo após o imperialismo ter exigido, através da chamada Declaração de Nova Iorque, que o Hamas e demais organizações da Resistência entreguem suas armas, como condição para o reconhecimento de um Estado Palestino (que, conforme declaração, também seria desmilitarizado), o Hamas se pronunciou declarando que não irá entregar as armas.

No domingo, essa posição foi reiterada por dirigentes do partido. Falando à emissora Al-Alam, o porta-voz do Hamas Jihad Taha declarou que “a resistência é um direito legítimo do povo palestino e de suas facções nacionais enquanto a ocupação permanecer na terra da Palestina, e ninguém tem o direito de revogar esse direito”, acrescentando que “os direitos legítimos do povo palestino não expiram com o tempo, mas são conquistados através da resistência, e este é um direito garantido por todas as leis”.

No mesmo sentido, Mahmoud Mardawi, um dos líderes do partido, também “a arma de resistência está intimamente ligada à continuidade da ocupação e de suas práticas agressivas. Enquanto a ocupação permanecer em nossas terras, matando nosso povo, a arma de resistência permanecerá legítima e justificada em sua face, como um direito natural garantido pelo direito internacional.

Ghazi Hamad, outro dirigente do Hamas, também frisou a posição. Falando à emissora Al Jazeera, ele destacou que  “a arma da resistência é o cerne da causa palestina, e há consenso nacional em aderir a ela”, acrescentando que “estamos comprometidos com a arma da resistência e não entregaremos nem mesmo uma bala vazia” e que ela “é uma questão nacional palestina e permanecerá em nossas mãos enquanto a ocupação persistir”.

O Hamas ainda afirmou que “nós provamos que derrotar ‘Israel’ não é impossível, e nossa arma é o símbolo da dignidade palestina”.

Denunciando a Autoridade Palestina (AP), ele também disse que a conversa Mahmoud Abbas (presidente da AP) “sobre um estado palestino desmilitarizado é vergonhoso e não condiz com os sacrifícios do nosso povo”.

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