No último dia 7, completaram-se dois anos da operação militar liderada pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) contra as bases militares sionistas que cercam Gaza. Essa ação evidenciou em todos os países do mundo a fragilidade e a profunda crise do imperialismo. A coragem dos palestinos é a demonstração viva da força dos povos oprimidos, representando uma mudança política para toda uma geração, inflamando as massas em todos os países a se manifestarem contra o regime nazissionista, expondo a farsa da democracia burguesa e da comunidade internacional.
O Hamas é caluniado por toda a imprensa corporativa brasileira e mundial, que o acusa de ser “terrorista” por ser a vanguarda da Revolução Palestina. Seus combatentes são os verdadeiros representantes dos palestinos por serem o grupo mais ativo nessa luta. Eles colocaram um BASTA na dominação israelense. Nesse sentido, ao invadir o território controlado pelo enclave sionista, retiraram a máscara da superioridade militar e dos órgãos de espionagem. A crise foi tão grande que toda a OTAN — esses sim os verdadeiros terroristas — se mobilizou para defender os covardes sionistas, tanto com bilhões de dólares quanto com apoio técnico. Essa reação desesperada colocou em xeque a existência do território invasor.
Em seguida, “Israel” começou o maior genocídio assistido da história. As imagens da destruição de hospitais, escolas, mesquitas e prédios residenciais circulam, e a perversidade dos soldados é amplamente divulgada na Internet, apesar das tentativas cada vez mais agressivas de censura. Estima-se que haja mais de 65.000 mártires e mais de 1 milhão de refugiados. É o maior cerco militar da história.
No Brasil, a causa palestina havia se tornado página virada da história. O sionismo havia se infiltrado na maioria dos partidos e dominava a opinião pública, sem contar toda a propaganda pró-“Israel” que encobria o apartheid. Contudo, o levante do Hamas colocou um novo capítulo na luta. É um marco de inflexão na política. Nesse cenário, é importante destacar:
Assim, a Operação do Dilúvio de Al-Aqsa abriu uma nova situação no mundo inteiro, comparável à vitória dos vietcongues sobre os covardes americanos. Quando quiserem saber o que é o imperialismo, a censura, o papel vergonhoso da ONU e a importância da revolução, a resposta será: a luta palestina.





