Sionismo

Lacaios dos EUA acusam Irã de querer base militar no Brasil

A vitória do Hamas na Palestina fez as baratas da imprensa elaborarem as mais insanas conspirações contra o eixo da resistência

Com o genocídio cometido por “Israel” em gaza, as autoridades policiais brasileiras assumiram abertamente um lado do conflito, ou seja, o lado dos sionistas. Não bastasse isso, a imprensa burguesa e os seus jornalistas venais pagos para defenderem os interesses do imperialismo, desataram uma campanha contra o suposto “terrorismo” que estaria sendo instalado no Brasil.

É o caso de Leonardo Coutinho, do jornal Gazeta do Povo, que, descaradamente, escreveu um texto dizendo que o “Irã está usando o Brasil como base terrorista”, afirmando, dentre outros, que iranianos vieram ao país para fomentar ações do Irã, um Estado acusado por esses papagaios dos EUA, de ser “terrorista”.

Os colombianos teriam, segundo o colunista, registrado incidentes de iranianos tentando entrar no país fazendo uso de passaporte falso. Em outro caso, “uma mulher iraniana também foi barrada na fronteira com a Venezuela, desta vez no aeroporto”. 

Os americanos teriam prendido Mahdi Mohammad Sadeghi, um iraniano empresário, sob a acusação de conspiração e financiamento militar para armas do Irã. 

Como tentativa de provar sua tese, o autor estica o raciocínio e usa um fato totalmente secundário para exagerar em sua acusação, dizendo que “poucos dias antes de ser preso nos Estados Unidos, Sadeghi deu um pulinho no Brasil. Foi a Joinville”. Até aqui, tudo insinuações do jornalista, embora o resultado de seu pensamento seja óbvio.

A questão é tentar apresentar, uma vez mais, toda uma conspiração “terrorista” para tomar conta da América Latina. Conspiração típica de filmes de Hollywood, inclusive com a participação dos heróis norte-americanos.

Mas não só, o jornalista de gibi da Marvel afirma que o terrível e terrorista Irã tem uma presença ostensiva na ditadura sinistra e cruel do falecido Hugo Chávez. “A Venezuela tem funcionado como uma base avançada para as operações militares regulares (e sobretudo irregulares) das forças armadas do Irã”.

O exagero jornalístico até tira um pouco da seriedade da matéria: “A presença no Brasil de um dos personagens centrais das redes clandestinas que dão suporte ao programa de drones militares do Irã, combinada com a presença de possível pessoal militar transitando entre os países da região (Brasil, Colômbia e México) indica que as ações para o programa de drones do Irã já transbordaram os limites da Venezuela”.

E o receio do jornalista é, também, pela vida do atual presidente norte-americano, Donald Trump. Segundo ele, “não há segredo algum nas ameaças que o regime iraniano faz à vida do presidente americano. O uso de drones em ações terroristas tem se tornado uma preocupação crescente”.

O compilado de acusações direitistas afirma, também, que o terrorismo é política de estado no caso do Irã. E que esse terrorismo é exercido diretamente ou por meio de intermediários, como o “Hezbollah, Hamas, houthis ou prestadores de serviços como os cartéis mexicanos e até mesmo o PCC”.

É difícil achar um roteiro melhor que este para um bom filme de ação desenvolvido pela CIA. Até o Primeiro Comando da Capital (PCC) estaria envolvido nas tramas terroristas do Irã e seu plano de instalar bases militares na América do Sul e matar Donald Trump.

Uma matéria de tal natureza revela, na verdade, o medo gigantesco que se instaurou nas grandes potências após a vitória do Hamas na Palestina. “Israel” assumiu que finalmente eles perderam uma guerra, e o controle imperialista na região está em franca crise. É natural que os lacaios da imprensa mundial elaborem teses como essa para justificar o aumento da repressão nos demais países.

É o que aconteceu no Brasil. Onde, sob o comando do Mossad e da CIA, a Polícia Federal prendeu Lucas Passos, um cidadão que não cometeu crime algum, tendo somente viajado para o Líbano, e, recentemente deixou um soldado israelense, responsável por crimes de guerra, sair livremente do país.

É o oposto do que diz o jornalista. O verdadeiro estado terrorista que se instalou nos órgãos de segurança em uma série de países é “Israel” e o Mossad, além da CIA, comprovadamente a organização mais conspiradora de todo mundo. 

Na realidade, o medo do jornalista Leonardo Coutinho, da Gazeta do Povo, é mais um ponto positivo da vitória do Hamas na faixa de Gaza. Neste momento, não é só o lacaio Leonardo que está com as pernas bambas. Todo o imperialismo está com as “barbas de molho”, e o crédito disso é do Hamas.

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