Na última sexta-feira (23), Kim Jong-Un, líder da Coreia do Norte, supervisionou uma competição de artilharia do Exército Popular da Coreia, como parte de exercícios militares do exército do país, conforme informado pela agência de notícias KCNA. Os exercícios consistiram na realização de manobras noturnas, mobilizações rápidas com foco contra alvos inesperados, realizados em ambiente costeiro e durante o verão, além de melhorar os métodos de combate contra a artilharia moderna.
O objetivo da atividade do país asiático, que enfrenta permanente pressão do imperialismo, foi o de consolidar ainda mais o poder militar do exército e mobilizou grandes unidades.
Kim Jong-Un demonstrou grande satisfação com o exercício realizado, pois teve grande semelhança a uma guerra real. Mesmo com o sucesso da atividade, ele defendeu que o exército do país asiático deve continuar desenvolvendo as táticas para enfrentar o que ele considerou como “ambiente hostil e crítico” dos campos de batalha e que, por isso, serão realizados novos exercícios como esse, pois, de acordo com o líder norte-coreano, ter uma visão clara do inimigo é uma arma poderosa.
Além de destacar a importância da realização dessa atividade, a principal fala do Kim Jong-Un foi a de que a Coréia do Norte se prepara para uma guerra real e que as forças armadas devem estar prontas para isso. Nos últimos meses a Coreia do Norte tem demonstrado a sua preparação para uma guerra de caráter mais amplo, um exemplo foi o acordo de cooperação militar com a Rússia, em que o país asiático enviou soldados para atuar contra o imperialismo na guerra na Ucrânia.
A guerra da Ucrânia que já dura três anos e o genocídio contra o povo palestino na Faixa de Gaza, demonstra que o imperialismo, em alguns lugares, já chegou a seu último recurso, que são as guerras para tentar resolver os seus conflitos. A fala de Kim Jong-Un e as atividades realizadas pela Coreia do Norte mostram que a guerra real é uma possibilidade cada vez maior de acontecer.




