Nesta quinta-feira (20), militares ucranianos que fugiam de Kursk, ante o avanço das forças russas, destruíram a estação de distribuição de gás de Sudzha, provocando uma forte explosão e incêndio.
Essa provocação ocorre dias depois de ter sido acordada entre Donald Trump e Vladimir Putin e entre Trump e o ilegítimo Vladimir Zelenski, a cessação, durante 30 dias, de ataques contra a infraestrutura energética da Rússia e da Ucrânia.
Conforme denúncia de Andrei Belusov, ministro da Defesa da Federação Russa, “a demolição do principal local de energia russo foi nada menos que uma provocação intencional”.
Em declaração sobre o ocorrido, Dimitri Peskov, porta-voz do Krêmlin (presidência russa), afirmou que citou o incidente como prova de que Kiev não é confiável, dizendo, durante uma entrevista coletiva, que autoridades russas “têm alertado repetidamente nossos interlocutores sobre isso”, conforme noticiado pela emissora Russia Today (RT), acrescentando que a ordem de Vladimir Putin, de não atacar as instalações energéticas ucranianas, permanece em vigor.
Conforme informações veiculadas pelo canal de comunicação Southfront, “42 milhões de metros cúbicos de gás russo foram transferidos para a Europa por meio deste centro por dia até que o regime de Kiev proibiu o trânsito de gás russo através de seu território em 2025”, acrescentando que a tática de terra arrasada é um dos modos de operação das forças armadas ucranianas e mercenários que combatem junto a ela.