No último dia 7, a Justiça da Bahia declarou ilegal a greve dos professores de Lauro de Freitas, iniciada em 2 de julho por melhores salários e condições de trabalho. O Tribunal de Justiça determinou o retorno imediato às aulas, sob pena de multa diária de R$10 mil ao sindicato.
A decisão, que atropela os direitos dos educadores, foi tomada após ação da prefeitura, que alegou prejuízo aos alunos. A paralisação, com alta adesão, expôs o descaso com a educação pública.
O ataque judicial é uma tentativa de esmagar a luta dos professores. A justiça reprime o direito de greve, garantido pela Constituição, para manter os trabalhadores submissos. A prefeitura, em vez de negociar, usa a toga para forçar os educadores a voltarem ao trabalho. Os professores devem repudiar essa decisão, intensificar a mobilização e unificar a luta com outros trabalhadores.




