Rio de Janeiro

Jovem universitário é baleado pelas costas por PM da reserva

O caso absurdo aconteceu após Igor, que é funcionário da Faculdade Celso Lisboa, sair da casa de samba Batuq

O trabalhador e estudante Igor Melo de Carvalho, de 32 anos, sofreu, na última segunda-feira (24), uma brutal tentativa de homicídio por um policial militar na reserva e, mesmo sendo a vítima, encontra-se sob custódia da polícia no hospital.

O caso absurdo aconteceu após Igor, que é funcionário da Faculdade Celso Lisboa, onde cursa Publicidade e Propaganda, sair da casa de samba Batuq, na qual trabalha aos finais de semana como garçom para completar a renda da família. O trabalhador solicitou uma moto por aplicativo para sua residência e, durante o trajeto, foi perseguido e alvejado pelas costas pelo policial militar da reserva Carlos Alberto de Jesus. Após ser baleado, Igor ligou para colegas de trabalho, que foram até ele e o socorreram.

O policial da reserva, posteriormente, apresentou-se à polícia. Segundo a corporação, o militar teria agido após a esposa reconhecer o condutor da moto como um dos responsáveis pelo roubo do seu celular. O policial da reserva sentiu-se imediatamente autorizado a persegui-los e tentar assassiná-los pelo simples motivo de alguém tê-los denunciado.

O trabalhador está em estado grave no hospital, passou por uma cirurgia, perdeu um rim e está com o estômago e o intestino afetados. Também chocante é o fato de Igor estar sob custódia da polícia no hospital, ou seja, preso. O policial e sua esposa, ao comparecerem à delegacia, confirmaram a acusação contra o condutor da moto, mas não contra Igor, que foi baleado. Já o policial, com o cinismo típico do órgão, afirmou que viu Igor com uma arma, que não aparece em momento nenhum nas câmeras de segurança do local onde trabalha e que registraram o momento de sua saída com a moto de aplicativo.

O também jovem trabalhador que conduzia a moto e, por sorte, não foi atingido, também foi preso e liberado horas depois, simplesmente pelo fato de a mulher do policial acusá-lo, sem prova alguma, de roubar seu celular. O trabalhador motociclista Thiago Marques Gonçalves denunciou que, em nenhum momento, existiu qualquer diálogo; simplesmente, o autor dos disparos passou por eles e começou a atirar.

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