Oriente Médio

‘Israel’ torra centenas de milhões de dólares todos os dias

A aventura militar contra o Irã escancara o colapso econômico do regime sionista

O Estado sionista de “Israel” está enfrentando um colapso financeiro acelerado como resultado de sua ofensiva criminosa contra a República Islâmica do Irã. Segundo revelou o Wall Street Journal em reportagem publicada nesta sexta-feira (20), a ocupação gasta diariamente mais de US$200 milhões apenas para manter suas operações defensivas e ofensivas diante da resposta iraniana, que tem exposto a fragilidade militar, econômica e política do enclave sionista.

Boa parte desse gasto absurdo vem do uso intensivo dos sistemas antimísseis mais avançados do arsenal sionista, como o David’s Sling, que custa cerca de US$700 mil por disparo, o Arrow 2 (cerca de US$3 milhões) e o Arrow 3 (até US$4 milhões). Diante do bombardeio maciço promovido pelo Irã — centenas de mísseis em poucos dias —, o custo da tentativa de contenção tornou-se um fardo insustentável para o regime de Telavive.

Além das chamadas “operações defensivas”, o regime de Netaniahu mantém em curso missões ofensivas com caças F-35, cada um com custo de cerca de US$10 mil por hora de voo, considerando apenas o combustível e a manutenção básica. Isso sem contar o armamento de precisão, as missões de inteligência e os gastos com logística para manter o ataque a alvos iranianos a mais de 1.600 quilômetros de distância.

Ainda segundo o Wall Street Journal, os cálculos preliminares indicam que, se a guerra durar um mês, o custo direto para o Estado sionista ultrapassaria os US$12 bilhões. É uma cifra que ameaça toda a estrutura econômica do “país”, que já sofre com a paralisação de setores estratégicos: empresas foram fechadas, voos cancelados, trabalhadores orientados a não sair de casa e a principal refinaria de petróleo foi forçada a parar suas operações após ser atingida por mísseis iranianos em uma heroica operação contra a ocupação.

A resposta iraniana também deixou um rastro de destruição nas cidades centrais da ocupação. Segundo o engenheiro estrutural Eyal Shalev, só para restaurar um único arranha-céu moderno de Telavive, seriam necessários “dezenas de milhões de dólares”. Mais de cinco mil pessoas tiveram que ser evacuadas de suas casas e agora estão hospedadas em hotéis pagos pelo Estado.

Diante do colapso visível, a agência de classificação de risco S&P emitiu um alerta sobre a situação econômica do regime, embora tenha evitado, por enquanto, rebaixar sua nota de crédito. O mercado financeiro, por sua vez, aposta na ilusão de que o conflito será curto — uma aposta que poderá se mostrar desastrosa diante da operação do Irã.

Ainda assim, o governo de Benjamin Netaniahu insiste na continuidade da agressão. O primeiro-ministro tenta justificar a escalada alegando a necessidade de “desmantelar o programa nuclear iraniano”.

Para especialistas como Karnit Flug, ex-governadora do Banco de “Israel”, “o fator determinante será a duração da guerra”. “Se durar uma semana, é uma coisa. Duas semanas ou um mês, é outra completamente diferente”, afirmou.

Os ataques iranianos não apenas revelaram a ineficácia das “defesas” sionistas, como também quebraram o mito da invulnerabilidade. A destruição causada pelas forças da República Islâmica colocou em xeque décadas de propaganda militar financiada por Washington. Pela primeira vez em décadas, o território israelense foi alvo de bombardeios diretos e eficazes, colocando o “país” em alerta máximo e abalando o moral de sua população.

A ofensiva contra o Irã, ao invés de mostrar força, evidencia a decadência de um regime cada vez mais dependente da ajuda norte-americana, isolado internacionalmente e incapaz de sustentar, com recursos próprios, uma guerra real contra um Estado soberano. Netaniahu se afunda em uma guerra que, quanto mais dura, mais mostra ao mundo os limites do enclave artificial que ocupa a Palestina.

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