As forças de ocupação israelenses realizaram no sábado (1º) demolições em larga escala visando áreas residenciais em Khan Younis, sul de Gaza, em mais uma violação flagrante do acordo de cessar-fogo.
A artilharia israelense bombardeou vários bairros em Khan Younis, enquanto as forças de ocupação israelenses detonaram complexos residenciais inteiros a leste da cidade no que testemunhas descreveram como uma “operação de explosão maciça” que arrasou dezenas de casas palestinas em minutos.
As tropas também dispararam bombas de fumaça sobre as cidades de Aabasan e Bani Suheila, enquanto ataques aéreos e bombardeios navais atingiram simultaneamente outras áreas no sul da Faixa. Meios de comunicação palestinos relataram que os ataques causaram destruição generalizada em estruturas civis, infraestrutura e blocos residenciais.
Na Cidade de Gaza, as tropas sionistas explodiram edifícios residenciais adicionais nos distritos orientais, dando continuidade ao que observadores locais descreveram como uma campanha sistemática de destruição deliberada. As agressões renovadas ocorreram apesar do cessar-fogo estar formalmente em vigor, um acordo que “Israel” violou repetidamente através de ataques e restrições contínuas à ajuda humanitária.
O Gabinete de Comunicação Social do Governo em Gaza alertou que a contínua agressão israelense agravou ainda mais a já catastrófica situação humanitária em todo o enclave.
O gabinete relatou que aproximadamente 20.000 munições não detonadas permanecem espalhadas por bairros destruídos, campos agrícolas e ruas cobertas de escombros, representando o que descreveu como uma “ameaça direta e grave” para os palestinos, particularmente crianças, agricultores e trabalhadores.
“Estas bombas, contendo materiais altamente voláteis proibidos pelo direito internacional, podem permanecer ativas durante anos”, afirmou o comunicado.
As autoridades já documentaram vários ataques mortais causados por estes remanescentes, incluindo explosões que mataram e feriram vários civis, entre eles crianças.





