Neste domingo (13), “Israel” estendeu sua política genocida a dezenas de milhares de cristãos palestinos, ao proibir a maioria da população cristã da Cisjordânia de participar das celebrações de Domingo de Ramos.
Segundo a agência de notícias WAFA, apenas seis mil, de um total de 50 mil cristãos palestinos, receberam permissão das forças israelenses de ocupação para participar dos cultos na Igreja do Santo Sepulcro, localizada na Cidade Velha de Jerusalém ocupada.
É o segundo ano consecutivo em que “Israel” impede a maioria dos cristãos palestinos de participarem das celebrações de Domingo de Ramos na Igreja do Santo Sepulcro. O Hamas, principal partido representante do povo palestino e principal organização da Resistência, emitiu nota condenando a política genocida:
“As restrições aos cristãos palestinos na Cisjordânia de acessarem a cidade ocupada de Jerusalém hoje, para participarem das celebrações do Domingo de Ramos — assim como as restrições gerais impostas aos cristãos palestinos — são parte das políticas fascistas e racistas da ocupação, que têm como alvo nosso povo palestino como um todo. Essas tentativas criminosas, porém fracassadas, objetivam isolar os palestinos de sua terra e de seus locais sagrados.”
Diante da política fascista e racista de “Israel”, o Hamas exortou as igrejas de todo o mundo a denunciarem e se oporem às violações perpetradas pela entidade sionista contra a liberdade religiosa dos palestinos. Reiterou ainda seu chamado à comunidade internacional para agir efetivamente com o objetivo de pôr fim ao genocídio contra o povo palestino.