Oriente Médio

‘Israel’ mata 19 em bombardeio a clínica, incluindo 9 crianças

No mesmo dia, bombardeios no sul e centro da Faixa de Gaza deixaram 50 mortos e dezenas de feridos, incluindo mulheres e crianças, enquanto o enclave imperialista amplia operações

Na última quarta-feira (1º), aviões de guerra da ditadura sionista bombardearam uma clínica da UNRWA no campo de refugiados de Jabaliya, em Gaza, matando 19 palestinos, entre eles 9 crianças, e ferindo vários outros. O ataque, reportado pela rede catarense Al-Jazeera, foi confirmado pelo diretor-geral do Ministério da Saúde de Gaza, Munir Al-Bursh, que detalhou as vítimas. No mesmo dia, bombardeios no sul e centro da Faixa de Gaza deixaram 50 mortos e dezenas de feridos, incluindo mulheres e crianças, enquanto o enclave imperialista amplia operações militares em Rafá.

Os ataques atingiram diversas áreas: em Khan Yunis, 12 morreram em um bombardeio a uma casa; no bairro Al-Salam, 8 foram mortos, incluindo uma criança; e em Rafah, 3 pereceram em terras agrícolas. Ambulâncias levaram os corpos ao Hospital Europeu de Gaza. Em Nuseirat, 2 morreram em um ataque aéreo, e em Deir al-Balah, uma tenda de deslocados foi atingida. Ministro da Defesa do país artificial, Yisrael Katz anunciou a expansão das operações em Rafá, afirmando: “grandes áreas de Gaza serão anexadas como zonas de segurança de Israel”. Ele pediu aos moradores que eliminem o Hamas e libertem prisioneiros israelenses, dizendo ser “a única forma de acabar com a guerra”.

A violência rompeu um cessar-fogo iniciado em 19 de janeiro. Desde 18 de março, centenas de palestinos morreram. O governo dos EUA, que apoia “Israel”, admitiu saber da campanha previamente. Desde outubro de 2023, mais de 50 mil palestinos, sobretudo mulheres e crianças, foram mortos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. Em novembro de 2024, o Tribunal Penal Internacional emitiu mandados de prisão contra o premiê Benjamim Netaniahu e o ex-ministro Yoav Gallant por crimes de guerra.

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