O Escritório de Imprensa do Governo na Faixa de Gaza anunciou que as forças de ocupação israelenses cometeram 80 violações documentadas desde que o cessar-fogo foi declarado. Até domingo (19), essas ações representam uma violação significativa tanto do acordo de cessar-fogo quanto do direito humanitário internacional.
De acordo com a declaração, as violações incluem tiros diretos contra civis, bombardeios de artilharia deliberados, o uso de cinturões de fogo e prisões. O escritório observou que tanques e veículos militares israelenses foram posicionados perto de bairros residenciais, enquanto veículos aéreos não tripulados (VANTs) e aviões de guerra continuaram a vigilância e abriram fogo contra áreas civis.
O escritório também relatou o uso de guindastes eletrônicos equipados com sistemas de mira remota em vários ataques.
As violações documentadas resultaram na morte de pelo menos 97 palestinos e no ferimento de mais de 230 em todas as províncias da Faixa de Gaza. O escritório alertou que tal agressão contínua ameaça o colapso total do cessar-fogo.
Em uma declaração relacionada, as Brigadas Al-Qassam, o braço militar do Hamas, afirmaram seu compromisso com a implementação de todas as disposições do acordo de cessar-fogo em toda a Faixa de Gaza.
As Brigadas afirmaram que não têm comunicação com suas unidades em Rafá desde março passado, quando as forças de ocupação voltaram a entrar na área. Elas enfatizaram que Rafá permanece sob completo controle militar israelense e é considerada uma “zona vermelha e que atualmente desconhecem o destino de seus combatentes lá, se foram martirizados ou se ainda estão vivos.





