Oriente Médio

‘Israel’ invade 150 casas e prende prefeito na Cisjordânia

Sob proteção da polícia de ocupação, sionistas também invadiram o complexo da Mesquita de Al-Aqsa

Nesta terça-feira (2), as Forças de Ocupação de “Israel” realizaram uma ampla operação militar em várias áreas da Cisjordânia ocupada, incluindo a vila de Kafr Qalil, a leste de Nablus, onde mais de 10 cidadãos foram presos e mais de 150 casas invadidas, segundo fontes locais.

A incursão em Kafr Qalil começou por volta da 1h (horário local), quando veículos da ocupação entraram na vila por várias direções. Casas foram violentamente revistadas, e um cidadão foi agredido, sofrendo hematomas que exigiram hospitalização. As forças também nazissionistas invadiram o cemitério da vila e impuseram toque de recolher aos moradores.

A violência dos colonos também prosseguiu em várias áreas. Na vila de Deir Sharaf, a oeste de Nablus, um palestino ficou ferido após ser atacado por colonos enquanto trabalhava em sua terra agrícola.

Colonos também invadiram as cidades de Kisan e Tuqu, em Beit Lahm, atacaram casas de cidadãos e lançaram um ve[iculo a[ereo n’ao tripulado (VANT) sobre a região, aumentando a tensão e o medo entre os moradores locais.

Em Jerusalém ocupada, as Forças de Ocupação iniciaram a demolição de casas palestinas na cidade de Anata, a nordeste da capital. Dois jovens palestinos também foram presos no bairro de Ras al-Amud, em Silwan.

As campanhas de prisão se expandiram para outras áreas, incluindo as cidades de Tal, Asira al-Shamaliya e Qusra, em Nablus; além de Jenin, Qalqilya, o campo de refugiados de Dheisheh em Beit Lahm e a cidade de Bala, a leste de Tulcarém. Dezenas de casas e lojas foram invadidas, com cidadãos detidos e submetidos a interrogatórios em campo.

A mais recente escalada ocorre em meio à continuidade do cerco à cidade de Tulcarém e seus dois campos de refugiados, que já dura 219 dias consecutivos. A campanha da ocupação restringiu severamente a movimentação, dificultou o acesso a cuidados médicos e intensificou a pressão sobre a população local.

Mais cedo, colonos israelenses, sob proteção da polícia de ocupação, invadiram o complexo da Mesquita de Al-Aqsa, em aJerusalém ocupada, entrando em grupos pelo Portão de Mughrabi. Dezenas de colonos realizaram rituais talmúdicos nos pátios da mesquita e conduziram passeios provocativos.

Enquanto isso, as forças de ocupação prenderam o prefeito de al-Khalil, Tayseer Abu Sneineh. As forças invadiram a casa do prefeito, arrombaram portas, reviraram os pertences, prenderam-no e o levaram a um local desconhecido, deixando grande destruição para trás.

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