O Estado de “Israel” avalia recrutar jovens judeus no exterior para suprir o déficit de cerca de 12.000 soldados que seu Exército enfrenta, agravado pela recusa dos judeus ultraortodoxos em prestar serviço militar. Segundo a imprensa israelense, as Forças de Ocupação de “Israel” preparam uma campanha especial, focada principalmente nos Estados Unidos e na França, com o objetivo de atrair entre 600 e 700 voluntários por ano.
A iniciativa surge em meio à guerra israelense contra Gaza e após um aumento no número de desertores, com 14.600 soldados da comunidade haredi ou ultraortodoxa fora das fileiras, segundo The Jerusalem Post. Paralelamente, as Forças de Ocupação intensificaram as detenções de haredim rebeldes durante a última semana e prevê-se que entrem em contato pessoalmente com potenciais recrutas, com atenção especial ao grupo de 18 a 28 anos.
O porta-voz do “Exército” israelense, general Effie Defrin, confirmou que nesta semana serão enviadas cerca de 60.000 cartas de recrutamento e que, até o fim do mês, serão enviadas outras 20.000, em plena escalada da ofensiva contra a Cidade de Gaza.
Massivos protestos abalaram as ruas do país depois que o Supremo Tribunal de Justiça determinou, em junho, que o Ministério da Defesa deveria pôr fim à isenção dos judeus ultraortodoxos do serviço militar obrigatório, além de proibir de forma permanente que o Estado financie os centros frequentados por estudantes ultraortodoxos que evitem essa obrigação.





