O ataque israelense à Cisjordânia ocupada forçou o deslocamento de 30.000 palestinos de suas casas nas últimas duas semanas, segundo relatórios do governo.
O vice-governador de Jenin, Mansour al-Saad, em declarações no domingo (9), confirmou que mais de 20.000 pessoas do campo de refugiados da cidade foram deslocadas desde o início da ofensiva israelense há 17 dias.
“A [ocupação] israelense destruiu completamente o campo de refugiados de Jenin e forçou o deslocamento de mais de 20.000 residentes, deixando para trás suas casas, documentos e bens pessoais”, disse.
Os ataques e a destruição israelenses são “uma conspiração contra a questão dos refugiados, com o objetivo de apagá-la completamente”, afirmou Saadi.
Ao mesmo tempo, pelo menos 10.500 palestinos foram forçados a deixar o campo de refugiados de Tulcarém, seja sob ameaça de violência ou coação, como confirmou o governador da cidade, Abdullah Kmeil.
O ataque israelense a Tulcarém já entrou em seu 14º dia consecutivo, causando ampla destruição à infraestrutura e forçando os residentes a fugirem de suas casas.
Já o governador de Tubas e do Vale do Jordão, Ahmad al-As’ad, disse que a agressão israelense forçou 4.000 palestinos a deixar a cidade de Tamun.
