O Ministério das Relações Exteriores do Estado de “Israel” anunciou nesta segunda-feira (25) que estava “rebaixando” os laços da entidade sionista com o Brasil, afirmando que o país sul-americano se recusou a aprovar as credenciais do candidato de Jerusalém para servir como embaixador em Brasília.
“Depois que o Brasil, de forma incomum, se absteve de responder ao pedido de agrément do Embaixador [Gali] Dagan, Israel retirou o pedido, e as relações entre os países agora estão sendo conduzidas em um nível diplomático inferior”, disse um comunicado do ministério.
Tecnicamente, o Brasil não negou que Dagan exercesse o papel de embaixador no País. No entanto, ao deixar o pedido como pendente durante meses, a atuação do governo brasileiro é normalmente entendida como uma negação.
O ministério israelense ainda se queixou da “linha crítica e hostil que o Brasil tem demonstrado em relação a Israel” desde o início da guerra genocida contra o povo palestino. Na verdade, desde o primeiro momento, o governo Lula, demonstrando estar pressionado pelo sionismo, que está infiltrado em todas as instituições brasileiras, vem caluniando a Resistência Palestina e classificando-a como “terrorista”, à revelia do que diz a própria Organização das Nações Unidas (ONU).
Apesar de não ter rompido relações com “Israel”, nem mesmo parcialmente, a entidade sionista já havia declarou Lula “persona non grata” depois que ele acusou “Israel” de “genocídio” em Gaza, dizendo que o único paralelo histórico era “quando Hitler decidiu matar os judeus”. Esta fala de Lula, ocorrida em 2024, foi seguida de ataques histéricos da direita e da extrema direita no Brasil, fazendo com que o presidente recuasse.
Na época, o ministro das Relações Exteriores de “Israel” era o fascista Israel Katz, hoje ministro da Defesa do enclave imperialista. Após a decisão de “Israel” de “rebaixar” os laços com o Brasil, Katz publicou uma charge expondo Lula como uma marionete do líder da República Islâmica do Irã, Ali Khamenei.



