Oriente Médio

‘Israel’ continua violando cessar-fogo no Líbano

Exército libanês começa a se mobilizar para áreas desocupadas pelo exército sionista

O Exército libanês iniciou a implantação de tropas na cidade de Taibé, recém-libertada da ocupação israelense, conforme relatado pelo correspondente da emissora Al Mayadeen no sul do Líbano. A presença militar libanesa também se expandiu para outras áreas próximas ao rio Litani, após a retirada das unidades de ocupação de “Israel”. A operação ocorre sob a supervisão do Comitê dos Cinco, responsável por monitorar o cessar-fogo na região.

O comando do Exército libanês reforçou a necessidade de a população seguir as diretrizes de segurança emitidas por suas tropas, garantindo proteção às comunidades do sul do país. Apesar da retirada formal, os ataques israelenses continuam a atingir a região.

Tropas de ocupação incendiaram várias casas entre Odaisseh e Markaba, além de provocar incêndios em áreas florestais da cidade de Odaisseh, destruindo terras agrícolas e colocando a vida dos moradores em risco. O avanço de tanques israelenses em Kfar Chouba, até as imediações de Kfar Hamam, também gerou tensão entre os moradores, que temem novas ofensivas.

A violação do cessar-fogo também foi registrada na cidade de al-Jibbayn, no distrito de Tiro, onde um drone israelense lançou duas granadas de atordoamento contra a população local. Além disso, ataques israelenses atingiram as localidades de Rab al-Thalathin, Yaroun e Blida, onde grandes explosões foram relatadas. Testemunhas locais denunciam que essas ofensivas têm sido empregadas como forma de intimidação para impedir o retorno da população expulsa pela guerra.

A continuação dos ataques israelenses contraria a Resolução 1701 da ONU e o acordo de cessar-fogo firmado entre as partes, que previa a retirada completa das tropas israelenses em um prazo de 60 dias. Esse prazo, por pressão dos EUA, foi estendido até 18 de fevereiro. Mesmo assim, as agressões sionistas continuam, dificultando o retorno seguro dos moradores às vilas fronteiriças.

Enquanto a escalada militar se intensifica, o Líbano atravessa um momento político de transição. O primeiro-ministro designado, Nawaf Salam, afirmou que a formação do novo governo avança positivamente. Ele se reuniu com o primeiro-ministro do Catar para discutir apoio à reconstrução do país, enquanto o Bloco Nacional Independente se prepara para anunciar sua posição sobre a composição do gabinete, criticando a seletividade no tratamento das demandas políticas e sociais.

No setor de saúde, o ministro Firas Abyad revelou avanços em um projeto de suporte à hemodiálise, financiado por um empréstimo de US$2,18 milhões do Banco Mundial. Apesar dos avanços, os desafios persistem, com hospitais sobrecarregados e falta de medicamentos críticos devido ao bloqueio econômico imposto ao país. Enquanto isso, o Ministério do Interior reforçou a necessidade de maior cooperação com a Síria para fortalecer a segurança das fronteiras, em meio às ameaças externas e ao fluxo de refugiados que seguem atravessando a região.

O Irã negou as alegações de que o governo estaria financiando o Hesbolá, classificando-as como boatos propagados por ‘Israel’ para impedir a reconstrução do Líbano. O país segue em alerta diante das constantes provocações israelenses, que desrespeitam não apenas o acordo de cessar-fogo, mas também a soberania libanesa. Diante desse cenário, o papel da resistência popular e da mobilização regional será fundamental para impedir novos avanços e agressões da entidade sionista sobre o território libanês.

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