Forças da ditadura sionista bombardearam uma escola que abrigava deslocados na tarde da última quinta-feira (3), no bairro de al-Tuffah, leste de Gaza, matando pelo menos 29 palestinos e ferindo mais de 100, segundo o Ministério da Imprensa do governo local. O ataque ao colégio Dar al-Arqam, descrito como um novo massacre contra civis, vitimou 18 crianças, uma mulher e um idoso. O escritório informou: “a ocupação já atacou 229 centros de deslocados e abrigos, violando abertamente todas as convenções internacionais”.
Bombardeio faz parte de uma ofensiva mais ampla em Gaza. Quatro palestinos morreram em uma tenda no campo al-Ard Al-Tayeba, oeste de Khan Younis, atingida por aviões do enclave imperialista. Em Rafá, sul da faixa, artilharia pesada foi usada, enquanto no centro, perto do campo de al-Nuseirat, outro ataque a uma tenda deixou um morto e um ferido. Em al-Shuja’iya, norte, moradores fugiram em massa devido à escalada dos ataques, relatou um correspondente da Al Mayadeen. O escritório de Gaza alertou: “essa agressão brutal ocorre em meio a uma catástrofe humanitária sem precedentes”, com o setor de saúde à beira do colapso por falta de hospitais e bloqueios.
A ONU condenou a guerra de “Israel”. O oficial sênior do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), Jonathan Whittall, declarou em videoconferência: “eles foram mortos enquanto tentavam salvar vidas”, referindo-se a 15 trabalhadores da assistência humanitários encontrados em uma vala comum em Rafá, incluindo membros da defesa civil, do Crescente Vermelho e da UNRWA. Ele descreveu o caso como “emblemático” e disse: “o que está acontecendo desafia a decência, a humanidade e a lei. É uma guerra sem limites”. Desde 18 de março, 1.066 palestinos foram mortos e 2.597 feridos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.
A matança reflete a política genocida do país artificial, que, com apoio dos Estados Unidos, intensifica a destruição de Gaza, visando eliminar a Resistência Palestina e ocupar mais territórios.