Neste domingo (12), completaram-se 100 dias da nova ofensiva de “Israel” contra o norte da Faixa de Gaza. A ofensiva, parte do chamado “Plano dos Generais” tem dentre seus objetivos inviabilizar a vida dos palestinos, obrigando-os a fugirem de Gaza, sob o risco de serem exterminados, se ficarem.
O Hamas, principal partido político da Palestina, e que lidera a resistência contra o sionismo, publicou um informe, fazendo constar que mais de 5.000 palestinos foram assassinados ou desapareceram no decurso desses 100 dias. Além disto, os bombardeios e ataques terrestres dos israelenses resultaram em mais de 9.500 feridos, “muitos dos quais com ferimentos severos e crônicos”, informa o Hamas. Em continuidade do genocídio, apenas nesta segunda-feira (13), mais de 50 palestinos foram mortos em decorrência de bombardeios contra o norte do enclave.
O partido destaca ainda que a destruição sistemática de hospitais, instalações públicas e infraestrutura em geral demonstra claramente que o objetivo de “Israel” é “erradicar a vida em Gaza”.
Não bastando, os sionistas sequestraram mais de 2.600 palestinos, “incluindo mulheres e crianças, em flagrante violação de todas leis e tratados internacionais”.
Além de responsabilizar “Israel” pelo massacre e destruição, o Hamas denunciou também o imperialismo como inteiramente responsável pela nova ofensiva genocida, nomeando especificamente Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha e França, demandando o fim do genocídio e da limpeza ética contra os civis palestinos.
Por outro lado, nesta segunda-feira (13), o porta-voz das Brigadas Al-Qassam, exército do Hamas, se pronunciou, destacando que apesar de toda a destruição e morte causadas pelos israelenses no norte de Gaza, “os nossos lutadores ainda estão infligindo pesadas baixas no inimigo”, informando que apenas nas últimas 72 horas, os combatentes do Hamas eliminaram mais de 10 sionistas. Obeida destaca ainda que “as perdas nas fileiras do fracassado exército inimigo são muito maiores do oficialmente anunciado”.
Obeida frisou que os únicos resultados obtidos por “Israel” em Gaza, foram “destruição, devastação e massacres contra pessoas inocentes”. Não tendo conseguido se impor sobre a Resistência, “o inimigo será derrotado a partir do norte de Gaza, “arrastando seu rastro de vergonha sem conseguir quebrar as costas da resistência”. Nesse sentido, órgãos de imprensa israelense noticiaram que 28 soldados sionistas já se suicidaram desde o início da guerra.
E, também nesta segunda-feira (13), nova ação vitoriosa da Resistência Palestina, realizada em Beit Hanoun (norte de Gaza), resultou em 11 militares sionistas mortos e feridos, quando os combatentes explodiram imóvel que estava abrigando os invasores. Essa operação ocorreu 48 horas após outras realizadas no sábado (11), que resultaram na eliminação de pelo menos sete sionista, e em 11 feridos graves.