Neste domingo (2), o governo israelense autorizou as forças de ocupação a mobilizarem 400 mil militares da reserva, um aumento de 80 mil em relação à última autorização.
Conforme noticiado pelo canal 14 de “Israel”, a decisão foi tomada diante do possível colapso do cessar-fogo e devido a “desafios contínuos no recrutamento de recursos humanos para o serviço de reserva”.
A possibilidade de colapso do acordo decorre do fato de que a entidade sionista tenta, unilateralmente, adiar a primeira fase do cessar-fogo por mais 40 dias. Segundo a imprensa israelense, a proposta partiu dos Estados Unidos.
Caso a segunda fase do acordo seja implementada, os restantes dos prisioneiros israelenses seriam libertados, assim como um número ainda não definido de palestinos. Além disso, “Israel” teria que se retirar completamente da Faixa de Gaza, o que representaria mais uma vitória para o Hamas e o povo palestino, e, consequentemente, uma grave derrota para a entidade sionista.