O Gabinete do Primeiro-Ministro de “Israel” anunciou na manhã de quinta-feira (16) que as Forças de Ocupação Israelenses não se retirarão do Corredor da Filadélfia durante a primeira fase do acordo de cessar-fogo.
“Contrariando relatos enganosos, Israel não está se retirando do Corredor da Filadélfia. Israel permanecerá na Fase A do corredor durante todo o período de 42 dias”, afirmou o comunicado.
A nota acrescentou que “o contingente de forças permanecerá no tamanho atual, mas será redistribuído de forma diferente — abrangendo postos avançados, patrulhas, observações e controle ao longo de todo o corredor”.
E segue: “durante a Fase A, a partir do 16º dia, começarão as negociações para encerrar a guerra. Se o Hamas não aceitar as exigências de Israel para encerrar a guerra (alcançar os objetivos do conflito), Israel permanecerá no Corredor da Filadélfia no 42º dia e, consequentemente, além do 50º dia”.
“Na prática, Israel permanecerá no Corredor da Filadélfia até novo aviso“, concluiu o comunicado.
Ou seja, “Israel” está se negando a seguir o que foi acordado por todos os mediadores da guerra, inclusive algum representante de “Israel”. Na terça–feira (16), Catar, Egito e EUA (tanto Trump quanto Biden) anunciaram que o cessar-fogo havia sido acordado. O Hamas também se pronunciou confirmando que havia aceitado o acordo.
Agora a crise está com “Israel”, que quer voltar atrás. Trump e Biden, os principais aliados de “Israel”, ainda não se pronunciaram sobre o impasse.
O chefe do Mossad, David Barnea, e outros negociadores permanecem na capital do Catar, Doa, “finalizando os detalhes” do acordo de cessar-fogo anunciado, segundo o The Times of Israel.
