Na noite de quarta-feira (12), o Ministério das Relações Exteriores do Irã divulgou um documento destacando a longa lista de ações hostis dos Estados Unidos contra o país. Dentre elas está a reinstalação da chamada política de “pressão máxima” contra a República Islâmica.
Os Estados Unidos iniciaram essa política durante o primeiro mandato de Donald Trump e a relançaram sob sua atual liderança, por meio da assinatura de um novo “Memorando Presidencial de Segurança Nacional” em 3 de fevereiro, no qual ordenou a intensificação da pressão econômica e política contra o Irã.
Além disso, afirmou que a “pressão máxima” nunca foi realmente interrompida após o fim do primeiro mandato de Trump, já que o governo de Joe Biden não apenas manteve as sanções contra o Irã, mas também impôs centenas de novas restrições.
O ministério reiterou o compromisso da República Islâmica em resistir a tais medidas coercitivas, enfatizando que nenhuma nação deveria estar sujeita a pressões econômicas ilegais e injustas.
O Irã enfatiza que sempre apoiou a diplomacia e participou de negociações de boa-fé. No entanto, lembra que táticas de pressão e intimidação nunca produziram resultados quando se trata de lidar com a República Islâmica.
As autoridades iranianas alertam, por sua vez, que essa abordagem contraditória apenas aprofunda a desconfiança e prejudica qualquer possibilidade de um acordo diplomático significativo.