Arte, ciência e filosofia nada nos prometem, mas nos convidam a pensar, a experimentar, a buscar novos caminhos, novos acontecimentos. Estão em constante luta contra a opinião, que nos promete a segurança do já pensado, de uma suposta fuga do caos.
Caos? ABISMO, VAZIO…
Como fugir do CAOS? Do imenso caos que separa o SISTEMA PUÍDO – DO POVO SUBJUGADO.
O povo se tornou o artista, o cientista, o filósofo que foge do caos em que se transformou o mau uso da batuta dos maestros das políticas públicas: a música desafinou…
“Nas sociedades de disciplina não se parava de recomeçar (da escola à caserna, da caserna à fábrica), enquanto nas sociedades de controle nunca se termina nada, a empresa, a formação, o serviço sendo os estados coexistentes de uma mesma modulação, como que de um deformador universal. Kafka, que já se instalava no cruzamento dos dois tipos de sociedade, descreveu em O processo as formas jurídicas mais temíveis: a quitação aparente das sociedades disciplinares (entre dois confinamentos), a moratória ilimitada das sociedades de controle (em variação contínua) são dois modos de vida jurídicos muito diferentes, e se nosso direito, ele mesmo em crise, hesita entre ambos, é porque saímos de um para entrar no outro.[^36]”
Uma sociedade de controle recheada de episódios imemoráveis, que, em modo contínuo, e nesta temporalidade, escorrem: “O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) ocupou a cadeira da presidência da Câmara dos Deputados, no plenário da Casa, na tarde desta terça-feira (9), e foi arrancado à força por agentes da Polícia Legislativa Federal.
A ocupação começou como protesto do parlamentar, após o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciar que levaria ao plenário o pedido de cassação do deputado, juntamente com os processos de Carla Zambelli (PL-SP) e Delegado Ramagem (PL-RJ), os dois últimos condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Os casos não têm relação entre si.”
“Manifestação realizada por centenas de professores da rede municipal do Rio de Janeiro à frente da Câmara Municipal foi atacada nesta terça-feira (03) por policiais militares, que usaram bombas de gás e spray de pimenta. Alguns profissionais da educação foram feridos por balas de borracha, pelas bombas ou passaram mal com a fumaça.
O objetivo da manifestação dos professores era pressionar para que não fosse votado o Projeto de Lei Complementar 186/24, que corta benefícios e piora as condições de trabalho da categoria. Uma das propostas é que seja aumentada a carga horária dos professores, que seja extinta a licença especial e que seja modificado o período de férias, entre outros pontos. Apesar dos protestos, o projeto acabou tendo uma primeira votação.
Na última sexta-feira (29), os professores decidiram manter a greve e a mobilização contra o projeto de lei que foi apelidado de ‘pacote de maldades’.
Os profissionais da Educação se reuniram na Candelária e marcharam até a porta do legislativo municipal.”
A notícia é de 2024, e parece que a toada da opressão continuará, caso não façamos algo, como nação.





