Política internacional

Inglaterra garantiu abastecimento de aviões que atacaram o Iêmen

Avião-tanque de reabastecimento aéreo da força aérea britânica realizou dois voos da base aérea em Chipre para dar suporte a aeronaves dos EUA

Nesta quarta-feira (19), o portal de notícias Declassified UK confirmou que o Reino Unido atuou junto aos Estados Unidos durante os bombardeios criminosos realizados contra o Iêmen no último sábado (15), os quais deixaram mais de 50 mortos, inclusive mulheres e crianças.

Segundo o órgão de imprensa, o papel da Força Aérea britânica foi garantir o reabastecimento das aeronaves norte-americanas que perpetraram os bombardeios: “um avião-tanque de reabastecimento aéreo Voyager da Força Aérea Real (RAF) realizou dois voos da base aérea de Akrotiri, em Chipre, para o norte do Mar Vermelho para dar suporte ao [porta-aviões] USS Harry S. Truman”, informou o Declassified UK. O sítio de notícias ainda acrescentou que uma fonte militar britânica, não identificada, confirmou a informação:

“O Reino Unido forneceu apoio de rotina de reabastecimento ar-ar aliado para auxiliar a autodefesa de um porta-aviões dos EUA na região de onde os ataques foram lançados”, disse a fonte.

Além desta confirmação, o portal informa que “dados de rastreamento de voos disponíveis publicamente mostram que no sábado, 15 de março, um Voyager da RAF partiu de Akrotiri às 17h49 UTC e seguiu para o sul, em direção ao Mar Vermelho”, acrescentando que “o navio-tanque de reabastecimento chegou à área ao sul de Jeddah, nas águas da costa da Arábia Saudita, onde navios de guerra dos EUA estavam estacionados, por volta das 19h20”. O Declassified UK destacou que a aeronave britânica Voyager KC2 “tem capacidade para mais de cem toneladas de combustível” e “passou mais de duas horas no local do USS Harry S. Truman”.

Os ataques perpetrados pelo imperialismo contra o Iêmen no sábado duraram mais de cinco horas, assassinando 53 pessoas, inclusive mulheres e crianças. Ataques contra o país continuam sendo realizados, e ocorrem em razão da luta que o Ansar Alá, partido revolucionário que governa o Iêmen, trava contra o sionismo e o imperialismo, em defesa da Palestina. É igualmente uma tentativa do imperialismo de cercar o Irã, para, possivelmente, atacar o país persa de maneira direta.

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