Minas Gerais
Inflação da picanha e da cerveja disparam em Belo Horizonte
O governo Lula deve tomar medidas de forma nacional para garantir aumento dos salários dos trabalhadores acima da inflação
A inflação impactou os preços nos bares de Belo Horizonte e região, elevando o custo da cerveja em até 16,5% e das porções em até 19,9% em comparação ao ano anterior. Segundo um levantamento do portal Mercado Mineiro, divulgado em 17 de fevereiro, os aumentos atingem diversos itens, tornando a tradição dos botecos mais cara para os consumidores.
A pesquisa analisou 73 estabelecimentos e apontou reajustes em todas as bebidas e comidas avaliadas. Entre as cervejas, a Budweiser long neck subiu de R$ 8,74 para R$ 10,18, enquanto a Brahma de 600 ml passou de R$ 10,36 para R$ 11,81. Os drinks também encareceram, com a caipirinha subindo 13,7%, e os refrigerantes em lata tiveram aumento médio de 13,9%.
No cardápio de comidas, a mandioca frita registrou a maior alta, com um reajuste de 19,9%, passando de R$ 22,89 para R$ 27,46. A porção de picanha também subiu significativamente, ficando 14,6% mais cara. Esses aumentos superam a inflação geral da região, que foi de 5,26% nos últimos 12 meses, segundo o IBGE, enquanto o estudo do Mercado Mineiro analisou dados de fevereiro de 2025. Os reajustes são reflexo do aumento dos custos dos bares, que enfrentam altas nos preços de insumos como carne e cerveja, além de despesas com aluguel, energia e água.
É uma das demonstrações de que a carestia é um problema gigantesco no Brasil. Os preços dos bens de consumo mais básicos seguem aumentando todos os meses. O governo Lula deve tomar uma ação para impedir que a população brasileira fique cada vez mais miserável.