Ásia

Índia prende estudantes por distribuírem cartaz pró-Palestina

Relatório do sítio Monitor do Oriente Médio indica que 10% das restrições à liberdade de expressão no mundo estão ligadas à causa palestina

Na última semana, sete jovens muçulmanos foram detidos pela polícia indiana em Narauli, distrito de Sambhal, por distribuírem cartazes em apoio a Gaza. As mensagens, como “Gaza Livre, Palestina Livre”, pediam o boicote a produtos associados ao país artificial “Israel”, em solidariedade à população palestina sob ataque militar. A ação reflete a repressão crescente do governo indiano a manifestações pró-Palestina, alinhada às suas relações com a ditadura sionista.

Os cartazes afirmavam: “a Umá Islâmica tornou obrigatório para todo muçulmano boicotar todos os produtos associados a Israel”. Outro dizia: “tudo em Gaza foi destruído, e se não chorarmos pelo sofrimento de nossos irmãos e irmãs na Palestina, saibam que perdemos nossa humanidade. Então, por favor, não comprem esses produtos”, seguido pela propaganda das empresas patrocinadoras do sionismo. Um terceiro declarava: “se você comprar comida ou bebida israelense, é proibido, assim como comer carne de porco ou beber álcool”.

A polícia confiscou os materiais e prendeu os manifestantes, que enfrentam acusações de perturbação da ordem pública, segundo a imprensa local. A Índia, que mantém laços econômicos e militares com “Israel”, intensificou a repressão a atos pró-Palestina.

Em 2024, bandeiras palestinas foram apreendidas e rasgadas em protestos, e sua exibição pública foi proibida. Um relatório do sítio Monitor do Oriente Médio indica que 10% das restrições globais à liberdade de expressão estão ligadas à causa palestina.

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