Leste europeu

Imperialismo alemão anuncia nova ajuda militar a Ucrânia

Desde começo da guerra, Alemanha já forneceu ou se comprometeu a forneceu cerca de 28 bilhões de euros em ajuda militar aos nazistas ucranianos

Na quinta-feira (17), a Alemanha anunciou um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia, para que o regime ditatorial de Quieve continue a guerra de agressão do imperialismo contra a Rússia.

O novo pacote inclui o envio de veículos militares blindados, foguetes para defesa antiaérea, obuseiros e aeronaves. Com isto, o total de ajuda militar já fornecida ou comprometida pelo imperialismo à Ucrânia, os alemães já destinaram aproximadamente 28 bilhões de euros para o regime nazista, recorrendo inclusive ao estoque de equipamentos militares da Alemanha, estimado em cerca de 6 bilhões.

Este balanço foi informado pelo futuro chanceler alemão Friedrich Merz (União Democrata Cristã), que também informou que “mais de 10 mil soldados ucranianos receberam treinamento militar na Alemanha”, uma nova demonstração de que a guerra no Leste da Europa é, na realidade, uma guerra imperialista contra a Rússia. 

Não satisfeito, o regime ucraniano requisitou da Alemanha 30% de seus estoques de veículos blindados e aeronaves militares. O pedido foi feito por Andrey Melnik, enviado da Ucrânia para a ONU, e ocorre diante da incerteza de que os Estados Unidos, sob a política de Donald Trump, continuará financiando a guerra.

Conforme noticiado pela emissora russa RT, Melnik incluiu em seu pedido: 45 caças Eurofighter Typhoon e 30 Tornados, 100 tanques de batalha Leopard 2 e 115 veículos de combate de infantaria Puma e 130 Marder e 150 mísseis de cruzeiro Taurus.

A respeito dos mísseis Taurus, que possuem alcance de 500 km, Merz insinuou em declarações recentes que o fornecimento deles à Ucrânia poderá ocorrer uma vez que ele assuma a função de chanceler. O regime ucraniano vinha tentando obtê-los com o governo social-democrata de Olaf Scholz, que negou repetidamente o fornecimento, sob o argumento de que poderia levar a uma escalada do conflito.

Atualmente, os partidos União Democrata Cristã e Social-Democrata estão tentando fazer uma coligação para formar governo.

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