Oriente Médio

Iemenitas alertam governo sionista de novos ataques

Ao contrário do “mudo civilizado” que fica apenas na demagogia, o povo do Iêmen demonstra que a solidariedade tem que ir além das palavras

O povo do Iêmen, apesar de estar em guerra há anos contra o imperialismo e seus lacaios, continua com seu apoio inabalável aos palestinos, vítima de um genocídio causado pelos sionistas, apoiados e financiados pelo imperialismo.

Segundo a emissora libanesa al-Mayadeen, uma fonte do Ministério da Defesa do Iêmen emitiu um aviso severo para que investidores e empresas estrangeiras que operam dentro de “Israel” deixem o país artificial imediatamente, pois a segurança na região continua a se deteriorar.

Após falir o porto de Eilat, em julho do ano passado, devido à paralisação de oito meses, período no qual apenas um navio atracou, os iemenitas ameaçam agora o porto de Haifa. Enquanto Eilat fica no extremo sul, às marges do Golfo de Aqaba, o que lhe confere uma posição estratégica no comércio com a Ásia e a África, Haifa se localiza ao norte, na costa do Mar Mediterrâneo, o que demonstra o grande poderio militar iemenita.

Fragmentação

A fonte do Ministério da Defesa também alertou que os mísseis do Iêmen têm ogivas projetadas para se fragmentarem no caso de interceptação, o que faria com que atingissem áreas muito maiores. Com isso, na prática, uma interceptação, além de inútil, pode ser ainda mais danosa.

Os ataques têm sobrecarregado o sistema de defesa antimísseis israelense, que, no decorrer das hostilidades contra o Irã e Líbano, tem demonstrado ser bastante ineficiente.

A fonte do Ministério da Defesa enfatizou que as operações de mísseis do Iêmen contra a entidade sionista continuarão inabaláveis até que a agressão em Gaza cesse e o bloqueio ao povo palestino seja levantado.

A fonte reafirmou que “os mísseis do Iêmen não deixarão de atacar a entidade criminosa sionista até que a agressão seja interrompida e o cerco ao nosso povo em Gaza seja levantado”.

Zona de guerra

O presidente iemenita Mahdi al-Mashat anunciou na sexta-feira (30) que todas as rotas aéreas e marítimas usadas pelas forças israelenses para realizar ataques ao Iêmen são agora designadas como zonas perigosas para o tráfego civil e comercial, enquanto Saná intensifica sua resposta militar à atual agressão israelense a Gaza.

Aviões de guerra israelenses têm atacado sistematicamente o Iêmen. Recentemente, atingiram o Aeroporto Internacional de Saná, o que levou à reação imediata e ao seguinte alerta aos colonos israelenses:

“O governo de Netaniahu imundo não será capaz de protegê-los (…) os abrigos subterrâneos não estarão mais seguros.”

O governo do Iêmen declarou rotas militares israelenses como zonas de combate. Todas as rotas aéreas e marítimas usadas pelas forças israelenses para atacarem são agora destacadas como perigosas tanto para tráfego civil quanto comercial. No meio disso tudo, Saná intensifica sua resposta militar contra as agressões sionistas em Gaza.

Isolamento

O governo nazista de “Israel” está sofrendo pressão também de outras partes do mundo. Mais de 300 artistas britânicos e irlandeses pedem rompimento com o Estado criminoso. No Brasil, artistas como Chico Buarque pedem que o governo Lula também rompa relações com “Israel”.

A imagem de vítima que, durante tanto tempo, os sionistas tentaram construir já não engana ninguém. Governos de países imperialistas como Espanha e Alemanha já se pronunciam publicamente contra os crimes monstruosos que estão sendo cometidos à luz do dia na Faixa de Gaza.

Os iemenitas, ao contrário da demagogia que se vê espalhada pelo mundo, não fica apenas nas palavras e parte para a ação, demonstrando que é na prática que se prova a solidariedade.

O governo brasileiro está em débito com os palestinos. Enquanto a primeira-dama se diz preocupada com as crianças e com os adolescentes que supostamente são prejudicadas pelo TikTok, crianças e adolescente estão sendo vítimas da maior da crueldade em Gaza.

Lula não pode deixar que o Brasil mantenha relações com um país que bombardeia civis, que impede a entrada de ajuda humanitária nas áreas bombardeadas, que destrói hospitais e escolas. Um país que tem usado a fome como arma de guerra, o deslocamento em massa da população.

Não bastassem todos esses crimes, o mundo viu crianças carbonizadas, despedaçadas, com a pele tomada por todo tipo de fungo. Como manter concordar com isso?

Recentemente, os senadores petistas aprovaram a criação de um dia da amizade entre Brasil e Israel, que é o mesmo que avalizar o genocídio. Uma mancha na história do PT.

É preciso fazer como os iemenitas, se solidarizar na prática. É preciso romper relações e exigir o imediato cessar-fogo e fim do genocídio.

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