Guerra no Oriente Médio

Iêmen força porta-aviões dos EUA a fugir no Mar Vermelho

Em uma crescente escalada de operações contra o inimigo sionista, o Iêmem reforça que só irá parar depois da aniquilação da entidade genocida de "Israel"

Em resposta ao ataque coordenado entre Estados Unidos, Grã Bretanha e “Israel” , que realizaram um ataque aéreo em uma usina de energia na capital Sana’a, bem como em locais na província de ‘Amran, no noroeste, e na cidade portuária de Hudaydah, no Mar Vermelho na última sexta feira (10), deixando uma pessoa morta e nove feridas, os iemenitas avançaram, neste último sábado (11), contra o porta-aviões norte-americano USS Harry Truman, que estacionado no mar vermelho.

O ataque das forças iemenitas, segundo um porta voz militar, durou cerca de 9 horas e de acordo com o Brigadeiro-General Yahya Saree, em uma declaração transmitida pelo canal de televisão al-Masirah do Iêmen, “eles atacaram o grupo de ataque dos EUA com vários mísseis de cruzeiro e drones kamikazes”.

Saree lembrou ainda que esta é a quinta vez que o Iêmen é bem sucedido em atacar o porta aviões dos EUA desde que o mesmo atracou no Mar Vermelho e acrescentou que “a operação atingiu seus objetivos com sucesso e forçou o porta-aviões a deixar o teatro de operações e fugir para o extremo norte do Mar Vermelho”, disse.

Além de ser uma resposta à operação conjunta entre “Israel”e seus aliados, Saree lembrou que o ataque foi também um ato de solidariedade aos palestinos em Gaza e acrescentou que a ajuda dos EUA e Grã Bretanha não irá deter o Iêmen e o seu compromisso com o povo palestino “até que a agressão contra Gaza pare e o cerco seja levantado.”

As forças britânicas, norte-americanas e israelenses tentam, desesperadamente, dissuadir os iemenitas para que não continuem com o seu apoio incondicional aos palestinos, que até o momento já resultou em inúmeros ataques aos territórios ocupados pelos sionistas e na destruíção de inúmeras embarcações ligadas a “Israel” que navegam na região.

Conforme denunciou o presidente do Conselho Político Supremo do Iêmen, Mahdi al-Mashat, “a atual agressão dos EUA e da Grã-Bretanha contra o Iêmen está sendo realizada para apoiar o regime sionista criminoso e ajudá-lo a continuar o genocídio contra os moradores da Faixa de Gaza”. 

“Essa agressão anti-Iêmen resultou até agora em um ano de derrota e fracasso para os inimigos, e um ano de vitória para o povo iemenita. O que a nação iemenita e as forças armadas fizeram no ano passado é sem precedentes e inigualável na história da luta contra os EUA”, concluiu.

Mashat afirmou que o mito da invencibilidade militar dos EUA foi superado e anunciou que atualmente o Iêmen é um dos poucos países no mundo capazes de produzir mísseis hipersônicos que são capazes de desafiar a eficácia dos porta aviões norte-americanos. “Nossas unidades de mísseis e drones desenvolveram novos armamentos, como os mísseis hipersônicos Palestine-2 e os drones Yafa. Essas novas armas conseguiram contornar todos os sistemas de mísseis antiaéreos do regime sionista”, disse, adicionando que “a nação iemenita honrará suas obrigações religiosas, fundamentais e humanas em apoio aos palestinos”.

Assim como Saree e Mashat, Mohammad Ali al-Houthi, importante membro do movimento de resistência Ansarullah, também reforçou a promessa de que o Eixo da Resistência continuará sua luta contra Israel até a aniquilação completa do regime sionista.

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